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Estado de Minas

Levy quer que pa�s fa�a 'dever de casa'

Ministro defende ajuste e diz que demora no Congresso pode significar aumento de impostos. Para, ele Brasil volta a crescer


postado em 24/11/2015 06:00 / atualizado em 24/11/2015 07:24

Titular da Fazenda afirma ainda que é preciso fazer acertos institucionais(foto: Evaristo Sá/AFP 4/11/15 )
Titular da Fazenda afirma ainda que � preciso fazer acertos institucionais (foto: Evaristo S�/AFP 4/11/15 )
Rio de Janeiro – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou ontem que o Brasil tem todas as condi��es para crescer, mas que precisa fazer o “dever de casa”. Ele reafirmou a import�ncia das avalia��es de ag�ncias de classifica��o de risco, como a da Standard & Poor's, que considerou ter uma a vis�o cr�tica e imparcial, que propicia um bom momento para reflex�o, defendeu o ajuste fiscal e alertou que, sem aprova��o de medidas, impostos podem subir. “A gente tem que fazer o dever de casa. O Brasil tem tudo para dar certo, para crescer, mas tem que fazer alguma coisa para isso. Com todo pa�s � assim, com o Brasil n�o seria diferente”, afirmou Levy durante o semin�rio Reavalia��o do Risco Brasil, promovido pelo Centro de Economia Mundial da Funda��o Getulio Vargas (FGV).

Para o ministro, “do ponto de vista intelectual”, o ajuste fiscal est� praticamente conclu�do. Ele disse que agora o ajuste “tem que acontecer no Congresso”. Na semana passada, o governo conseguiu que o Congresso vetasse dois projetos que poderiam comprometer os planos de ajuste fiscal – o reajuste salarial do Judici�rio e a extens�o do reajuste do sal�rio m�nimo aos aposentados. O governo tenta ainda a aprova��o, no Senado, do projeto de lei que repatria – e cobra imposto sobre – recursos enviados ilegalmente ao exterior e tamb�m a volta da CPMF.

“Eu diria que do ponto de vista intelectual o ajuste fiscal j� quase se concluiu. Agora ele tem que acontecer, na vota��o, no Congresso, na quest�o pol�tica. Mas em termos de formula��o econ�mica, acho que � um assunto, uma p�gina entendida por todo mundo”, disse Levy. O ministro lembrou que a demora do Congresso na aprova��o das medidas de ajuste pode ocasionar em ainda mais aumento de impostos. Ele lembrou que a mudan�a de impostos s� pode ocorrer depois de 90 dias de tomada a decis�o, o que adia ainda mais a arrecada��o da Uni�o.

“Como n�o foi votado em outubro, est� sendo votado em novembro e se est� perdendo um m�s de arrecada��o. Isso talvez signifique que vai ter que aumentar o imposto mais do que tinha planejado ou vai ter que cortar alguns gastos mais do que tinha planejado”, completou. Segundo o ministro, o desafio do momento � readequar os gastos p�blicos. “Obviamente, o ajuste tem um aspecto mais profundo, que � a quest�o do gasto p�blico, de como vamos lidar com o gasto p�blico, qual vai ser o tamanho do estado e etc. S�o muitas d�vidas e o Brasil tem que evoluir do ponto de vista regulat�rio, do ponto de vista legal. Temos que simplificar a vida das empresas e das pessoas. E n�o � um caminho f�cil”, disse.

Reinven��o da Petrobras


O ministro lembrou que empresas brasileiras de setores relacionados �s commodities est�o passando por ajustes, em algumas mais fortes do que em outras, devido aos pre�os. Levy afirmou que as mudan�as t�m impactos importantes e citou os setores de min�rio e petr�leo. “Resta pouca d�vida de que h� muita coisa para fazer na �rea de petr�leo. A Petrobras est� se reinventando, acho que ela tem que se reinventar ainda mais. � uma empresa que j� mostrou que � capaz de se reinventar, e acho que se dermos espa�o para ela respirar, tenho confian�a que ela vai conseguir superar a fase atual e continuar fazendo coisas essenciais para o Brasil”, disse o ministro.

O ministro se disse confiante sobre o fim da crise e a melhora dos indicadores econ�micos. “N�o tenho d�vida que vamos conseguir aumentar capacidade de oferta e melhorar todos os indicadores econ�micos e sociais do pa�s” declarou. “A gente s� precisa de um pouco de ambi��o e, o que � finalmente fundamental, fazer certos acertos institucionais que permitam � economia funcionar com menos atrito e mais previsibilidade”, acrescentou.


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