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Estado de Minas

Governo Central registra em outubro maior d�ficit prim�rio da hist�ria

O d�ficit prim�rio representa o resultado negativo das contas p�blicas antes do pagamento dos juros da d�vida p�blica


postado em 26/11/2015 16:19 / atualizado em 26/11/2015 16:28

A queda da arrecada��o e a alta dos gastos com subs�dios e a Previd�ncia Social fizeram o Governo Central (Tesouro Nacional, Previd�ncia Social e Banco Central) registrar o maior d�ficit prim�rio da hist�ria em outubro.

No m�s passado, as contas do Governo Central ficaram negativas em R$ 12,279 bilh�es, o pior resultado para o m�s. Em outubro de 2014, o governo tinha registrado super�vit prim�rio de R$ 4,086 bilh�es. No acumulado de 2015, o d�ficit prim�rio atinge R$ 33,099 bilh�es, tamb�m o pior resultado para os dez primeiros meses do ano desde o in�cio da s�rie hist�rica, em 1997. No mesmo per�odo de 2014, a conta estava negativa em R$ 11,630 bilh�es.


O d�ficit prim�rio representa o resultado negativo das contas p�blicas antes do pagamento dos juros da d�vida p�blica. De janeiro a outubro, as receitas l�quidas ca�ram 5,6%, descontada a infla��o oficial pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). As despesas tamb�m ca�ram em termos reais (considerando a infla��o), mas em ritmo menor: 3,3%.

A queda real das despesas est� sendo puxada pelos investimentos, que somaram R$ 45,851 bilh�es nos dez primeiros meses do ano, queda real (descontada a infla��o) de 38,6% em rela��o a 2014. Desse total, os gastos com o Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) somaram R$ 32,750 bilh�es, com redu��o real de 41,4%. Outra despesa que apresentou diminui��o ao considerar a infla��o foi a do funcionalismo, com queda real de 2%.

No entanto, outros tipos de gastos est�o subindo em 2015, como o custeio (manuten��o da m�quina p�blica), com alta real de 0,6% em 2015 e subs�dios e subven��es, com alta real de 167,4%, impulsionada pelos financiamentos do Programa de Sustenta��o do Investimento, concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e pelo pagamento de repasses em bancos p�blicos que tinham ficado acumulados nos �ltimos anos.

As despesas da Previd�ncia Social acumulam alta de 1,9% acima do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015. Em valores absolutos, os gastos com as aposentadorias, pens�es e aux�lios aumentaram R$ 6,742 bilh�es acima da infla��o de janeiro a outubro.

No in�cio do ano, o governo tinha estipulado meta de super�vit prim�rio – economia para pagar os juros da d�vida p�blica – em R$ 55 bilh�es para o Governo Central. No entanto, as dificuldades para cortar gastos e aumentar as receitas fizeram a equipe econ�mica revisar a meta fiscal de 2015 para d�ficit prim�rio de R$ 51,8 bilh�es, que subir� para R$ 119,9 bilh�es por causa do reconhecimento dos atrasos nos repasses a bancos p�blicos.


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