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Estado de Minas

Governo estuda medidas para reduzir perdas no setor sider�rgico, diz ministro


postado em 26/11/2015 18:47

O governo est� analisando medidas para reduzir as perdas que o setor sider�rgico est� enfrentando, tanto no mercado interno, como no externo. A informa��o � do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Armando Monteiro, que participou hoje, na zona sul do Rio, de encontro organizado pelo Instituto A�o Brasil.

Segundo o ministro, em reuni�o ocorrida ontem, no Pal�cio da Alvorada, com representantes do setor e a presidenta Dilma Rousseff, ficou definido que, no prazo de 15 dias, o governo vai apresentar as medidas que devem diminuir os impactos. "A orienta��o da presidenta, depois de ouvir o setor atentamente e discutir as quest�es, foi no sentido de, no m�ximo em 15 dias, oferecer uma posi��o final do governo", disse.

Ele reconheceu a dificuldade do setor, mas n�o especificou o que pode ser feito. "N�o h� decis�o, ainda, mas o que sabemos � que o mundo inteiro, dada a dificuldade que o setor sider�rgico vive, h� uma multiplica��o de medidas de defesa comercial que est�o sendo adotadas em diversos continentes, por diferentes pa�ses, no sentido de proteger os seus mercados dom�sticos de a�o", afirmou.


Monteiro informou que entre as medidas adotadas por outros pa�ses est�o algumas que s�o compensat�rias e de salvaguarda, e outras de imposi��o de direitos antidumping. De acordo com o ministro, o pedido do setor de aumento do imposto de importa��o � consider�vel. Ele ponderou, no entanto, que � preciso levar em considera��o o lado dos consumidores, como as empresas de produtos que utilizam o a�o.

Monteiro revelou que outra orienta��o da presidenta foi garantir que todos os setores interessados ser�o ouvidos e, neste caso, est�o inclu�dos os consumidores de a�o. "Temos que levar em conta que o a�o � uma mat�ria prima fundamental. � um insumo b�sico e tem uma cadeia produtiva que, evidentemente, tem que ser ouvida, s�o consumidores de a�o. H� manifesta��es do setor de m�quinas e equipamentos, do setor de el�tricos, do sindipe�as, da �rea de eletromec�nica", ressaltou.

Para o presidente executivo do Instituto A�o Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, a receptividade da presidenta foi “muito grande” ao reconhecer da gravidade da situa��o, que segundo ele, nunca foi vista nesta intensidade no setor.

Marco Pollo destacou o entendimento do governo para medidas de m�dio e longo prazos, sem desprezar decis�es mais urgentes. "Fundamentalmente, acho que a presidente tamb�m concordou com a necessidade de se tomar uma decis�o de curto prazo, emergencial, no que diz respeito a seguir pr�ticas do mundo. Ela ficou convencida de que, se nada for feito aqui, o desaguador natural destas exporta��es ser� o Brasil.”

Outro pedido do setor sider�rgico � a volta do Regime Especial de Reintegra��o de Valores Tribut�rios (Reintegra), que foi suspenso temporariamente pelo governo. Na avalia��o do ministro, o atual quadro fiscal do pa�s mostrou que era preciso adotar esta medida. "N�s consideramos que temos um quadro fiscal dif�cil, que justificou exatamente a suspens�o, por dois anos, do Reintegra e a�, em 2017, ele volta. Dentro dessa l�gica, considerando que o quadro fiscal ainda � muito dif�cil, a perspectiva de voltar com o Reintegra, vamos ser realistas, n�o � algo razo�vel", concluiu.


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