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Estado de Minas

Crise na siderurgia fecha 29 mil vagas em cerca de 2 anos


postado em 27/11/2015 10:37

Rio, 27 - Imersa no que considera a maior crise de sua hist�ria, a ind�stria sider�rgica nacional dever� demitir mais 7.407 pessoas nos pr�ximos seis meses, somando 29 mil dispensas desde janeiro de 2014. O retrato � reflexo da fraca atividade econ�mica, que j� levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas no setor.

O Instituto A�o Brasil, que representa as sider�rgicas, n�o acredita em uma recupera��o em 2016. A previs�o � de queda de 4% nas vendas dom�sticas de a�o e de 5,1% no consumo aparente no ano que vem, em cima de uma estat�stica j� desfavor�vel em 2015.

"Vivemos a maior crise de nossa hist�ria. O ano de 2016 est� a�. N�o h� nada que sinalize recupera��o do mercado interno. Ser� a repeti��o de 2015", disse o presidente executivo do A�o Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, ap�s divulgar as perspectivas para o setor na quinta-feira, 26, no Rio.

O diagn�stico foi apresentado na quarta-feira, 25, em Bras�lia � presidente Dilma Rousseff e a um grupo de ministros, entre os quais Joaquim Levy, da Fazenda. O setor pede que o governo tome medidas emergenciais, sendo a principal delas o aumento da al�quota do imposto de importa��o de a�o. O alvo � barrar a entrada do a�o vindo da China, acusada de pr�ticas de com�rcio consideradas desleais.

Na quinta, o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Armando Monteiro, confirmou que o governo deve apresentar em at� 15 dias uma defini��o sobre a sobretaxa.

O levantamento do A�o Brasil revela que hoje 47 unidades produtivas de a�o - 2 altos-fornos, 4 aciarias, 8 laminadores, 4 mineradoras, entre outros equipamentos - est�o desativadas ou paralisadas no Pa�s, o que significou 21.786 demiss�es e 2.266 contratos de trabalho suspensos desde 2014.

A estimativa do instituto, que re�ne grupos como Usiminas, Gerdau, ArcelorMittal e CSN, � que em seis meses o total de equipamentos desativados salte para 71.

Efeito domin�

As sider�rgicas v�m sendo atingidas pela crise de setores consumidores como o automotivo e de constru��o civil. Al�m disso, enfrentam um cen�rio marcado pelo excesso de a�o no mundo - em torno de 700 milh�es de toneladas - e a pesada concorr�ncia da siderurgia chinesa. De acordo com o A�o Brasil, o setor sider�rgico adiou US$ 2,2 bilh�es em investimentos nos �ltimos anos.

A maior express�o da crise do setor foi a recente decis�o da Usiminas de fechar a unidade de Cubat�o, em S�o Paulo, a antiga Cosipa. A paralisa��o das atividades levar� � perda de 2 mil empregos diretos e pelos menos outros 2 mil indiretos na regi�o. A empresa j� foi alvo de uma s�rie de protestos.

"O fechamento de Cubat�o criou maior sensibilidade (no governo) por significar demiss�es. O setor continua diante de uma grande dificuldade que precisa ser tratada no curt�ssimo prazo sob pena de agravamento", disse Lopes, admitindo que tudo leva a proje��es piores para 2016.

As sider�rgicas apostam nas exporta��es para ganhar f�lego, mas dizem que a alta do d�lar n�o foi suficiente para aumentar sua competitividade. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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