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Estado de Minas

Produtores est�o otimistas com possibilidade de crescimento nas vendas de produtos nacionais

Aumento de impostos eleva diferen�a tribut�ria entre produtos importados e nacionais


postado em 28/11/2015 06:00 / atualizado em 28/11/2015 07:45

Sócio-proprietário da Casa do Vinho, André Martini quer aumentar a oferta dos produtos brasileiros na loja(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
S�cio-propriet�rio da Casa do Vinho, Andr� Martini quer aumentar a oferta dos produtos brasileiros na loja (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Em junho deste ano, a presidente Dilma Rousseff onerou o pre�o de produtos trazidos do exterior, dentre eles, os vinhos. A lei, que come�ou a valer em 1º de outubro, subiu de 9,25% para 11,75% a taxa de PIS/Cofins para importados. A alta faz parte do pacote de ajuste fiscal, medidas tomadas pelo governo para tentar equilibrar as contas p�blicas. Segundo c�lculos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributa��o (IBPT), a nova taxa de PIS/Cofins fez com que a carga tribut�ria de vinhos importados passe de 75,88% para 77,78%. No caso dos vinhos nacionais, a carga � de 54,73%.

Jo�o Santos, diretor comercial da Vitivin�cola Santa Maria, situada no Vale do S�o Francisco, que produz o Rio Sol, acredita que esse momento � uma �tima oportunidade para os produtores nacionais. “O consumidor est� em busca de pre�os justos em meio a crise econ�mica, que reduz a renda do brasileiro, e a alta do d�lar, que encarece os importados. Mais de 80% do espumante vendido no Brasil � brasileiro e podemos ampliar esse percentual ainda mais”, afirma. Jo�o Santos lembra que os espumantes produzidos na regi�o s�o tropicais leves, frutados, para serem consumidos em altas temperaturas, o que aumenta as expectativas positivas dos produtores para o fim do ano e o per�odo do ver�o. “Esperamos uma alta de 25% na venda de espumantes esse ano”, diz o diretor comercial da Santa Maria.

A diretora comercial do Grupo Famiglia Valduga, Juciane Casagrande Doro, acredita que no in�cio de 2016 ser� poss�vel avaliar melhor o impacto da alta do d�lar nas vendas dos vinhos e espumantes nacionais. “Muitos comerciantes ainda t�m estoques antigos e outros j� absorveram toda a alta do d�lar nos importados. Mas o importante, � que o consumidor j� percebe que � a vez dos produtos brasileiros, e os que ainda n�o conhecem os vinhos e espumantes nacionais v�o come�ar a provar e constatar a qualidade. Investimos no lan�amento de dois novos produtos para esse fim de ano, o Art Ros� e o Ros� Noir”, afirma Juciane. Os espumantes representam 70% dos neg�cios do grupo, que fica em Bento Gon�alves (RS), no Vale dos Vinhedos. Ela destacou ainda que o aumento do turismo dentro do Brasil gerou um incremento de 25% nos neg�cios da pousada, dos cursos e visita��es oferecidos pelo Grupo.

A Chandon cresceu 12% este ano em rela��o a 2014 e espera manter esse patamar no pr�ximo ano, de acordo com a gerente de comunica��o, Karina Guarita. “Com a alta do d�lar haver� uma valoriza��o do consumo interno devido ao fato de que o Brasil passa a ser tamb�m mais atraente para turista estrangeiro. Este ano, as regi�es Nordeste e Norte foram as de maior crescimento em vendas do espumante Chandon. Para o fim de ano, a marca aposta nas campe�s de vendas Chandon R�serve Brut e da Chandon Brut Ros� e lan�ou embalagens especiais para o per�odo de confraterniza��es e a chegada do ver�o”, afirma Karina Guarita.


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