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Estado de Minas

Inclus�o do yuan em cesta do FMI vai pressionar China a ser mais transparente


postado em 30/11/2015 11:01

Pequim, 30 - Enquanto a China se prepara para o esperado an�ncio do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), de que o yuan vai se juntar ao clube de elite das chamadas moedas de reserva, as autoridades do gigante asi�tico ter�o de provar que s�o capazes de tratar a divisa chinesa como tal.

Nesta segunda-feira, espera-se que o FMI anuncie que, no pr�ximo ano, incluir� o yuan na cesta de moedas que comp�em suas reservas de cr�dito, um status conferido hoje apenas ao d�lar, euro, libra e iene.

A eventual inclus�o representaria o reconhecimento de que o perfil do yuan est� se aperfei�oando, em linha com a posi��o da China nas finan�as globais. Por outro lado, a poss�vel mudan�a aumentar� a press�o sobre Pequim para mudar totalmente a forma como administra o yuan e se comunica com os investidores e com o mundo.

Como resultado, as promessas da China de diminuir o controle sobre o valor do yuan e abrir seu sistema financeiro ficar�o ainda mais em evid�ncia.

"Teremos de ampliar a confian�a em ativos denominativos em yuans, tanto dos investidores dom�sticos quanto do exterior, e, ao mesmo tempo, evitar os riscos financeiros associados a uma moeda mais global", comentou Sheng Songcheng, chefe do departamento de pesquisa e estat�sticas do PBoC, como � conhecido o banco central chin�s. "Isso significa realizar v�rias reformas financeiras de forma coordenada."

A inclus�o do yuan tamb�m vai pressionar o PBoC a oferecer o mesmo grau de clareza e transpar�ncia do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), do Banco Central Europeu (BCE) e de outros BCs relevantes. E isso pode ser dif�cil. Apenas nos �ltimos seis meses, o BC chin�s surpreendeu os mercados com uma desvaloriza��o inesperada do yuan, se pronunciou muito pouco sobre o per�odo de turbul�ncia que as bolsas locais enfrentaram em meados do ano e confundiu os investidores ao emitir um decreto que j� existia h� meses.

"(O PBoC) precisa se comunicar de forma mais clara e eficiente com o mercado", disse Zhou Ping, fundador da Bin Yuan Capital, uma administradora de ativos de Xangai. "Seria, mais ou menos, uma mudan�a cultural para o banco central"

Um desafio imediato ser� lidar com a press�o do mercado para enfraquecer o yuan, diante da desacelera��o da economia chinesa, depois de o PBoC passar tr�s meses tentando fortalec�-lo. Assessores do PBoC e analistas dizem que o banco provavelmente permitir� uma deprecia��o gradual e modesta da moeda, algo em torno de 3% a 5% nos pr�ximos 12 meses. A tarefa do BC chin�s, dizem economistas, ser� sinalizar suas inten��es ao mercado com clareza.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e um relat�rio da equipe da entidade j� apoiaram a inclus�o do yuan na cesta, que � conhecida como SDR pela sigla em ingl�s.

A inclus�o, se confirmada, vai marcar um grande feito do presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, e de outros dirigentes do banco, que v�m angariando apoio pol�tico em torno da ideia de que o status do yuan nas finan�as internacionais deve igualar a influ�ncia da China, como uma pot�ncia emergente global.

Para atender os crit�rios do FMI, o PBoC implementou uma s�rie de mudan�as, incluindo a liberaliza��o das taxas de juros e o acesso mais f�cil dos investidores estrangeiros aos mercados chineses. Fonte: Dow Jones Newswires.


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