Bras�lia, 30 - A regi�o Sudeste foi a que apresentou o maior rombo das contas p�blicas em outubro, de acordo com o Banco Central. O d�ficit da regi�o no m�s passado somou R$ 1,545 bilh�o. O resultado ficou negativo, apesar do super�vit de R$ 3,719 bilh�es de Minas Gerais. Esse ganho foi menor do que os d�ficits somados de Rio de Janeiro (R$ 4,541 bilh�es), S�o Paulo (R$ 468 milh�es) e Esp�rito Santo (R$ 255 milh�es).
No conjunto dos governos regionais, o resultado de outubro ficou positivo em R$ 4,650 bilh�es em outubro, ajudando a diminuir o rombo fiscal geral do Pa�s. A regi�o Norte tamb�m ficou deficit�ria em R$ 469 milh�es no m�s passado. Nenhum Estado, no entanto, mereceu um destaque especial negativo ou positivo, j� que as cifras, para qualquer um dos lados n�o passou de R$ 500 milh�es.
No Nordeste, o resultado fiscal ficou positivo em R$ 941 milh�es no m�s passado, apesar do d�ficit de R$ 1,125 bilh�o de Pernambuco. No Sul, o saldo foi positivo em R$ 2,133 bilh�es, com a principal ajuda vindo de Santa Catarina (R$ 1,159 bilh�o). A regi�o Centro-Oeste foi a que mais colaborou para o resultado regional de outubro, ao apresentar um super�vit de R$ 3,589 bilh�es.
Com exce��o do Distrito Federal, em todas as unidades da federa��o dessa regi�o houve saldo positivo. O maior foi de Goi�s, no total de R$ 1,960 bilh�o.
Energia e combust�veis
O chefe adjunto do Departamento Econ�mico do Banco Central, Fernando Rocha, disse � imprensa que o reajuste de tarifas de energia el�trica e combust�veis causou aumento de arrecada��o dos governos regionais, o que compensou perdas motivadas pela desacelera��o da economia.
O resultado prim�rio dos governos regionais, com super�vit de R$ 17,1 bilh�es de janeiro a outubro, � o melhor para o per�odo desde 2013. O t�cnico do BC ressaltou que, do lado das despesas, foram reduzidos os gastos com investimentos.