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Estado de Minas

BTG Pactual corre para vender empresas


postado em 01/12/2015 10:49

S�o Paulo, 01 - O BTG Pactual est� acelerando a venda de seus ativos considerados mais atraentes no mercado para levantar recursos em momento considerado cr�tico para o banco. Al�m da fatia de 12% da rede D'Or, que j� est� em conversas avan�adas com o fundo soberano de Cingapura, o GIC, as vendas das participa��es do banco na rede de estacionamentos Estapar, no Uol e na Petro �frica tamb�m estariam em andamento, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Fontes dizem que o banco talvez tenha de aceitar des�gios de 15% a 20% para encontrar compradores.

O banco pretende se desfazer de todos os neg�cios que est�o sob o guarda-chuva de "principal investments", que incluem investimentos diretos do BTG em participa��es em empresas, t�tulos e ativos imobili�rios, informou uma fonte pr�xima ao banco.

Entre 2010 e 2012, o BTG entrou em mais de 40 neg�cios, nos mais variados setores, de �leo e g�s a minera��o, de lojas de departamentos a redes de farm�cias.

Algumas das empresas que o BTG tem participa��o j� estavam � venda, mas a pris�o do banqueiro Andr� Esteves, na quarta-feira passada, 25, dentro da Opera��o Lava Jato, que investiga corrup��o na Petrobras, acelerou o processo.

O primeiro ativo a ser vendido, como publicado no domingo, 29, no portal de internet do jornal O Estado de S. Paulo, � a rede D�Or, que administra hospitais. � considerado o melhor ativo em private equity (fatias de companhias) do BTG - a fatia de 12% que a institui��o det�m valeria cerca de R$ 2 bilh�es.

O principal interessado no ativo � o fundo soberano de Cingapura, o GIC, que adquiriu 16% da D�Or em maio, por R$ 3,2 bilh�es.

� venda

Depois da D'Or, a rede de estacionamentos Estapar, que est� no portf�lio do banco desde 2009, � a que atrai mais interesse. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o ativo poderia render cerca de R$ 400 milh�es � institui��o (o BTG tem 75% da empresa). O banco tamb�m estaria negociando sua fatia de 5,4% na empresa de m�dia UOL e a Petro �frica, parceria com a Petrobras que administra refinarias em pa�ses africanos.

A venda da rede D�Or tem chances de sair mais r�pido porque o GIC j� conhece bem o ativo. "Eles est�o muito satisfeitos com o investimento", diz uma fonte com conhecimento do assunto. A Estapar tamb�m j� teria interessados, incluindo a rede de estacionamentos concorrente Moving.

Apesar desta negocia��o, a aposta do mercado � que a venda do neg�cio ainda leve algum tempo. "Acho que n�o deve sair imediatamente", afirma uma fonte.

Procurado, o BTG n�o quis se pronunciar. Rede D'Or e Estapar n�o quiseram comentar o assunto. O GIC e o UOL n�o retornaram os pedidos de entrevista da reportagem at� o fechamento desta edi��o. A Moving n�o foi encontrada.

Problemas

Parte do restante do portf�lio de empresas do BTG � considerado problem�tico pelo mercado - o interesse de investidores pelos demais ativos � limitado. A BR Pharma, bra�o de varejo farmac�utico do banco, tem d�vida superior a R$ 800 milh�es e problemas de administra��o. A institui��o havia se comprometido a aportar mais R$ 600 milh�es para dar nova vida ao neg�cio.

O investimento deveria ser formalizado agora em dezembro, mas, de acordo com fontes, a pris�o de Esteves deve inviabilizar a opera��o.

Outro neg�cio de varejo, a rede fluminense Leader, tamb�m � vista como uma compra ruim do BTG e est� passando por um processo de reestrutura��o comandado por En�as Pestana, ex-presidente do Grupo P�o de A��car.

A BR Properties, empresa de ativos imobili�rios e que tem o grupo canadense Brookfield como um dos fortes interessados, vai fazer nesta ter�a-feira, 1� de dezembro, em Bolsa venda de um bloco de a��es - 17,8 milh�es de pap�is ordin�rios (ou 5,9% do total) como forma de levantar recursos rapidamente para a opera��o. Procurada, a BR Properties n�o retornou os pedidos de entrevista.

Na opini�o de fontes ouvidas, mesmo esses ativos pouco atraentes precisariam ser vendidos o mais r�pido poss�vel pelo BTG. "Se algu�m quiser levar, mesmo pagando muito pouco, seria vantagem, pois o banco poderia desativar a �rea de private equity e cortar custos", diz uma fonte de mercado. "N�o d� para o BTG fingir que est� fazendo essas vendas em condi��es normais."

Credibilidade

Correr contra o tempo para vender ativos nunca foi posi��o vantajosa para banco algum, ponderou outra fonte do setor. "O BTG est� fazendo o que deve ser feito para resolver o problema de curto prazo (venda de ativos), mas n�o sabemos se ser� suficiente para recuperar a credibilidade perdida com a pris�o de Andr� Esteves", disse um banqueiro � reportagem.

Mesmo que o banco arrecade o suficiente para manter a opera��o e a participa��o de Esteves seja comprada, outro banqueiro diz que h� a quest�o da credibilidade da marca. "S�o muitos esc�ndalos juntos. Ser� que os investidores ter�o coragem de confiar seu dinheiro ao BTG?", questiona. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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