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Estado de Minas

Proje��o para IPCA 2016 subiu no cen�rio de refer�ncia, aponta ata do Copom


postado em 03/12/2015 09:19

Bras�lia, 03 - J� admitindo que s� entregar� a infla��o na meta em 2017, o Banco Central passou a prever um IPCA ainda mais elevado em 2016. Na ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), a institui��o informou que sua proje��o de infla��o no cen�rio de refer�ncia aumentou frente ao encontro anterior e se situa acima do centro da meta. O BC n�o divulga qual a taxa esperada na ata, apenas no Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), que ser� divulgado um pouco antes do Natal.

No caso do cen�rio em que o BC usa par�metros de mercado para desenhar seu cen�rio, a estimativa da autoridade monet�ria tamb�m aumentou, continuando acima do centro da meta. As informa��es foram divulgadas na manh� desta quinta-feira, 3, por meio da ata do Copom da semana passada, que manteve a taxa b�sica de juros em 14,25% ao ano. A decis�o, no entanto, n�o foi un�nime (6 x 2), com membros do colegiado votando pela alta imediata da Selic.

A meta � fixada pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN) e est� em 4,5% para este ano e tamb�m para 2016 e 2017. Em 2017, a margem de toler�ncia ser� reduzida de 2 pontos porcentuais (pp) para cima ou para baixo para 1,5 pp.

No Relat�rio Trimestral de Infla��o mais recente, divulgado em setembro, a estimativa do BC para o IPCA do ano que vem estava em 5,3% no cen�rio de refer�ncia e em 5,4% no de mercado. Nesse mesmo documento, o BC informou que a chance de estouro da meta do ano que vem era de 20% no cen�rio de refer�ncia e de 22% no de mercado.

No Relat�rio de Mercado Focus da �ltima segunda-feira, a mediana das estimativas dos analistas para o IPCA de 2016 estava em 6,64%, mesmo valor da semana anterior. No caso do Top 5, a mediana das expectativas para a infla��o do ano que vem est� em 7,07%, portanto bem acima do teto da meta. Para 2017, os analistas consultados semanalmente pelo BC projetam IPCA de 5,12% e o grupo Top 5, de 5,35%.

A ata divulgada hoje ressalta que o cen�rio de refer�ncia leva em conta manuten��o da taxa de c�mbio em R$ 3,80 e Selic em 14,25% ao ano. No documento anterior, o BC trabalhava com a cota��o do d�lar em R$ 3,85. J� o cen�rio de mercado considera estimativas para c�mbio e juros de analistas de mercado �s v�speras do encontro da diretoria para definir o rumo da Selic.

Divis�o

A Ata do Copom divulgada hoje detalha as raz�es do voto dividido do colegiado em sua �ltima reuni�o. Os membros que votaram pela manuten��o da taxa 14,25% - Alexandre Tombini, Anthero Meirelles, Aldo Mendes, Altamir Lopes, Luiz Feltrim e Ot�vio Damaso - consideraram "monitorar a evolu��o do cen�rio macroecon�mico at� sua pr�xima reuni�o para, ent�o, definir os pr�ximos passos na sua estrat�gia de pol�tica monet�ria".

Para Sidnei Marques e Tony Volpon, a Selic j� poderia ter subido para 14,75%. A dupla argumentou que "seria oportuno ajustar, de imediato, as condi��es monet�rias, de modo a reduzir os riscos de n�o cumprimento dos objetivos do regime de metas para a infla��o".

Na �ltima vez em que o Copom teve uma vota��o dividida, em outubro do ano passado, parte dos seus membros alegou que incertezas ainda cercavam a magnitude e a persist�ncia dos ajustes de pre�os relativos. Desde que o Banco Central passou a abrir os votos, em 2012, houve quatro vota��es sem unanimidade.

O diretor de Organiza��o do Sistema Financeiro e Controle de Opera��es do Cr�dito Rural, Sidnei Marques, sempre esteve na ponta mais conservadora dos votos, se tornando o membro mais hawkish do colegiado.


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