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Estado de Minas

Mercado tem recupera��o ap�s abertura de impeachment de Dilma

D�lar tem queda de 2,26% e bolsa de valores fecha em alta de 3,29% um dia depois de a��o contra presidente ser aceita na C�mara. Especialista v� rea��o como surpreendente


postado em 04/12/2015 06:00 / atualizado em 04/12/2015 07:29

Aprovação da nova meta fiscal no Congresso também ajudou moeda dos EUA a recuar para R$ 3,749(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press 22/5/12)
Aprova��o da nova meta fiscal no Congresso tamb�m ajudou moeda dos EUA a recuar para R$ 3,749 (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press 22/5/12)
No dia seguinte ao an�ncio da aceita��o do pedido de impeachment da presidente da Rep�blica Dilma Rousseff (PT) pela C�mara dos Deputados, o mercado financeiro reagiu de forma surpreendente para analistas. A Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) fechou o preg�o em alta de 3,29%, aos 46.393 pontos. Na dire��o oposta, o d�lar fechou em queda de 2,26% – maior varia��o negativa di�ria em um m�s –, cotado a R$ 3,749.

Ao longo do dia, o Ibovespa chegou a subir 4,93%. Entre as 63 empresas que comp�em o �ndice, apenas sete recuaram ao longo do dia. Entre as maiores altas, est�o as a��es da Petrobras PN, com eleva��o de 7,05%, acompanhada dos pap�is ordin�rios do Banco do Brasil (7,98%) e do Ita� Unibanco (5,83%). A maior alta foi da a��o ordin�ria do BB Seguridade (8,43%). Com a retomada, o Ibovespa recupera as perdas acumuladas ao longo da semana. O �ndice abriu a semana somando 45.872, registrou tr�s recuos consecutivos entre segunda e quarta e voltou a subir ontem. Com isso, a eleva��o � de 1,13%. Ao todo, R$ 7,86 bilh�es foram negociados ontem.

Na abertura do mercado, o d�lar comercial era cotado a R$ 3,818. Com a forte desvaloriza��o, a moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 3,739, tendo fechado o dia a R$ 3,749. � a terceira queda consecutiva na cota��o. No c�mbio turismo, o impacto foi parecido. O d�lar iniciou o preg�o cotado a R$ 4,01. Ao longo do dia, chegou a ser vendido a R$ 3,89 e fechou a R$ 3,95, recuo de 1,5%. Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, o d�lar caiu sobre 19. A divisa americana tamb�m perdeu for�a contra nove das dez mais importantes moedas globais, entre elas o euro, o iene, o franco su��o e a libra esterlina.

Al�m da quest�o relativa ao processo de impeachment da presidente Dilma, a aprova��o no dia anterior do projeto que libera o d�ficit fiscal de R$ 119,9 bilh�es neste ano tamb�m influenciou o comportamento do mercado. Com o aval do Congresso, o governo n�o ter� que efetuar novo corte sobre o or�amento da Uni�o. A previs�o era de corte de R$ 10,7 bilh�es.

Surpresa
O professor de finan�as do Ibmec, Ricardo Couto, se diz surpreso com o efeito da decis�o de aceita��o do pedido de impeachment sobre o mercado financeiro. “Nos dias do boato sobre a sa�da do (ministro da Fazenda, Joaquim) Levy, houve rea��o com o nome do (Henrique) Meirelles muito parecido com que a gente v� hoje (ontem)”. A avalia��o do professor � de que a percep��o do mercado � que a poss�vel sa�da da presidente Dilma acelere a possibilidade de melhora da economia. “T�nhamos um cen�rio em que a probabilidade de perman�ncia no cargo era de 100%. Hoje � 99% para ela ficar e 1% para o (Michel) Temer“, afirma Couto. Segundo o professor, poss�veis altera��es nos rumos da presid�ncia da Rep�blica e no comando da C�mara s�o considerados fatos novos para o jogo pol�tico e isso pode ser visto como favor�vel para destravar a economia.

A avalia��o de Couto � que com a possibilidade de cassa��o dos dois pol�ticos s�o tra�ados quatro cen�rios: a sa�da de um ou de outro; de ambos e a perman�ncia dos dois. Para ele, o pior cen�rio � a perman�ncia dos dois sem di�logo entre eles. “Se eles conseguissem ter algum sincronismo, poder�amos at� ter os dois l�. Sem isso, qualquer um dos outros tr�s cen�rios pode trazer novidade pol�tica para favorecer a economia”, avalia, ressaltando que a longo prazo a tend�ncia � que os n�meros da Bovespa e do c�mbio n�o mantenham a trajet�ria de ontem. E acrescenta: “a longo prazo, o impeachment � muito ruim, por causa da perda de credibilidade”. (Com ag�ncias)


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