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Estado de Minas

Operadoras de planos de sa�de perderam 87,4 mil clientes nos planos familiares


postado em 06/12/2015 06:00 / atualizado em 07/12/2015 13:33

O freio no consumo das fam�lias, que caiu 4,5% no �ltimo trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), � sentido tamb�m no comportamento das vendas dos planos de sa�de individuais. Nos �ltimos 12 meses, essa carteira das operadoras (planos familiares) perdeu 87,4 mil usu�rios. A baixa � provocada pela alta do desemprego e, reflete ainda o rearranjo do or�amento dom�stico cutucado pela alta dos pre�os. A desacelera��o do setor privado reacende a discuss�o de subfinanciamento do sistema p�blico da sa�de, agravado por cortes no Or�amento da Uni�o.

No m�s passado, a vendedora Alessandra Oliveira cancelou o contrato com a operadora do plano de sa�de ao qual estava vinculada. Ela conta que est� desempregada e, enquanto busca nova coloca��o no mercado de trabalho, atua como aut�noma e faz bicos. A mensalidade do plano co-participativo variava entre R$ 300 e R$ 400, dependendo do uso, e passou a n�o caber no seu or�amento atual. “Ficou muito caro para mim”, diz. Alessandra se viu obrigada a cancelar tamb�m o plano do filho, que custava R$ 160 mensais. Ela j� usou o centro de sa�de do bairro onde mora e se diz satisfeita. “O atendimento b�sico � bom. O que precisa melhorar s�o as emerg�ncias, o pronto-socorro.”

SUS A Associa��o Brasileira de Sa�de Coletiva (Abrasco) informa que, na pr�tica, n�o existe uma separa��o total entre pessoas que t�m conv�nios e aquelas que n�o disp�em do benef�cio. “Muitos clientes de planos usam o SUS naquilo que � conveniente ou n�o � coberto, como transplantes de �rg�os, terapia renal substitutiva, tratamento de v�rios tipos de c�ncer e vacina��o”, diz Jos� Ant�nio Sestelo, vice-presidente da Abrasco.

Segundo ele, com a desacelera��o da economia, � esperada queda nas vendas dos conv�nios, mas n�o h�, ainda, como medir os efeitos dessa demanda da assist�ncia p�blica de todo o pa�s. O especialista diz que o subfinanciamento � um problema cr�nico da sa�de p�blica agravado pela crise econ�mica e cortes de recursos. “O SUS foi concebido para atender ao conjunto da popula��o brasileira sem discrimina��es. � preciso decis�o pol�tica para assegurar o seu financiamento adequado e a plena realiza��o do seu potencial assistencial”, defendeu.


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