A proje��o de institui��es financeiras para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s, � de queda tanto neste ano, quanto em 2016. A estimativa passou de 3,19% para 3,5%, este ano, e de 2,04% para 2,31%, em 2016, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC), publica��o semanal, feita com base em proje��es de institui��es financeiras.
No terceiro trimestre do ano, a economia encolheu 1,7% em rela��o aos tr�s meses anteriores. O dado foi divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Foi a maior queda da s�rie hist�rica, que come�ou em 1996. No segundo trimestre, o PIB j� havia recuado 2,1% (segundo dado revisado). Com esse resultado, a economia brasileira segue em recess�o.
Infla��o
A infla��o, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu pela 12ª semana seguida, ao passar de 10,38% para 10,44%. Para 2016, a estimativa para o IPCA tamb�m subiu: de 6,64% para 6,7%.
Devido �s dificuldades na pol�tica fiscal do governo, o BC espera que a infla��o fique na meta somente em 2017. Anteriormente a expectativa era 2016. Na ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada quinta-feira (3), o BC disse que adotar� as medidas necess�rias para trazer a infla��o o mais pr�ximo poss�vel de 4,5%, sem estourar o teto da meta (6,5%), em 2016. Para 2017, o comit� esperar fazer a infla��o convergir para o centro da meta (4,5%).
Antes de adiar o objetivo de levar a infla��o ao centro da meta, o Copom elevou a taxa b�sica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Nas reuni�es do comit� em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve como refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Ao reajust�-la para cima, o BC cont�m o excesso de demanda que pressiona os pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a.
A pesquisa do BC tamb�m traz a proje��o para a infla��o medida pelo �ndice Geral de Pre�os – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,91% para 11,04%, este ano. Para o �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,77% para 10,80%, em 2015. A estimativa para o �ndice de Pre�os ao Consumidor da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (IPC-Fipe) foi ajustada de 10,32% para 10,77%, este ano.
A proje��o para a alta dos pre�os administrados passou de 17,50% para 17,65%, em 2015, e de 7,08% para 7,35%, em 2016.
A proje��o para o d�lar permanece em R$ 3,95, ao final deste ano, e em R$ 4,20, no fim de 2016. (Com ag�ncias)