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Estado de Minas

Infla��o oficial acelera e chega a 10,48% em 12 meses, diz IBGE

IPCA ficou em 1,01% em novembro ante 0,82% em outubro. �ndice passa de 10% e � o maior em 12 anos no acumulado em 12 meses


postado em 09/12/2015 09:24 / atualizado em 09/12/2015 13:12

A alta nos pre�os dos alimentos e dos combust�veis puxaram a infla��o brasileira em novembro. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o m�s com alta de 1,01%, ante uma varia��o de 0,82% em outubro, informou na manh� desta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). � a maior taxa para novembro desde 2002, quando chegou a 3,02%. Com a varia��o, a taxa acumulada no ano foi de 9,62%, e o resultado em 12 meses ficou em 10,48%, bem acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Essa � a primeira vez que a infla��o acumula uma taxa de dois d�gitos desde novembro de 2003, quando ficou em 11,03%.

Os combust�veis, pelo segundo m�s consecutivo, tiveram influ�ncia significativa nas despesas das fam�lias (5,14% de peso no IPCA). O pre�o do litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor. Levando em conta outubro e novembro, a alta correspondeu a 8,42% nas bombas, motivada pelo reajuste de 6% vigente em n�vel das refinarias desde 30 de setembro. Em rela��o ao acumulado no ano, os pre�os subiram 18,61%.

No caso do etanol, os pre�os subiram 9,31%. Quanto ao �leo diesel, os pre�os aumentaram 1,76% e, junto com a taxa de outubro, acumularam 5,08%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 4% nas refinarias, tamb�m desde 30 de setembro. Em rela��o ao ano, a alta est� em 12,75%.

Alimenta��o

Os gastos das fam�lias com alimenta��o e bebidas aumentaram 1,83% em novembro, o maior impacto por grupo sobre a infla��o do m�s. A press�o se deve ao d�lar e �s chuvas.

V�rios produtos apresentaram fortes aumentos, com destaque para batata-inglesa (27,46%), tomate (24,65%), a��car cristal (15,11%) e a��car refinado (13,15%). Poucos itens ficaram mais baratos no m�s, como as carnes industrializadas (-0,79%) e o leite (-0,76%), segundo o IBGE. Os alimentos para consumo em casa subiram 2,46%, enquanto a alimenta��o fora de casa aumentou 0,7%. "N�o que o pre�o da alimenta��o fora tenha ficado comportadinho, mas � que os alimentos no supermercado subiram mais", ressaltou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE.

A valoriza��o do d�lar em rela��o ao real encarece o adubo e estimula as exporta��es, diminuindo a oferta interna de produtos. "Nos alimentos, a press�o forte � o c�mbio, que est� ali nos adubos, nas planta��es", lembrou Eulina. Como o d�lar est� valorizado, ela acrescentou que "� muito estimulante exportar". "A produ��o de arroz � muito justa, porque o brasileiro come muito arroz. Mas, mesmo assim, o Pa�s tem exportado arroz. A exporta��o de carne tamb�m est� bastante atraente. Ent�o, o c�mbio traz uma avalanche de aumentos", emendou.

Al�m disso, as chuvas recentes prejudicaram algumas lavouras, com reflexo sobre os produtos in natura, como o tomate e a cebola. O frete tamb�m tem pressionado os pre�os. "O diesel fez o frete aumentar bastante. Caminhoneiros v�m reclamando muito tamb�m do aumento do ped�gio."

De janeiro a novembro, o grupo alimenta��o e bebidas acumula uma alta de 10,37%, sendo 10,75% o aumento dos produtos consumidos em casa e 9,67% a eleva��o da alimenta��o fora de casa. Os alimentos respondem por um peso de 25% no c�lculo do IPCA.

O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere �s fam�lias com rendimento monet�rio de um a 40 sal�rios m�nimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regi�es metropolitanas do pa�s, al�m dos munic�pios de Goi�nia, Campo Grande e de Bras�lia. Para c�lculo do �ndice do m�s, foram comparados os pre�os coletados no per�odo de 28 de outubro a 27 de novembro de 2015 (refer�ncia) com os pre�os vigentes no per�odo de 29 de setembro a 27 de outubro de 2015 (base). (Com ag�ncias)


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