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Estado de Minas

Infla��o no ano � influenciada por altas represadas, avalia IBGE


postado em 09/12/2015 13:19

Rio, 09 - O reajuste de contas de consumo e dos combust�veis puxaram a infla��o no ano, junto com a desvaloriza��o do real em rela��o ao d�lar, avaliou a coordenadora de �ndices de Pre�os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Eulina Nunes dos Santos nesta quarta-feira, 9.

A taxa acumulada pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses at� novembro est� em 10,48%. Mais de 50% do indicador foi explicado pelos aumentos nos alimentos (27,39% da taxa), energia el�trica (14,41%) e combust�veis (9,54%).

"A taxa desse ano carrega v�rios reajustes de itens importantes no or�amento, as contas todas que pesam muito no bolso das fam�lias: energia e �gua e esgoto, que ficaram represadas durante muitos anos, correndo abaixo da infla��o; este ano tivemos press�o forte do c�mbio; e �leo diesel e gasolina, que tiveram press�o forte no IPCA", citou Eulina.

Embora o diesel n�o tenha impacto direto expressivo no c�lculo do IPCA, o item afeta outros setores, � medida que encarece o frete, lembrou a coordenadora. "S�o v�rias as causas que levaram a infla��o a chegar a dois d�gitos", definiu a pesquisadora.

A energia el�trica ficou 0,98% mais cara no IPCA de novembro, enquanto os alimentos consumidos em casa subiram 2,46% e os combust�veis aumentaram 4,16%.

Monitorados

De acordo com os dados do IBGE, os aumentos menores nos pre�os da gasolina e do g�s resultaram numa pequena desacelera��o na infla��o dos bens e servi�os administrados na passagem de outubro para novembro. A infla��o dos monitorados diminuiu de 1,39% para 1,09% no per�odo no �mbito do IPCA.

"Vemos os monitorados desacelerando um pouquinho em rela��o a outubro, mas se mantendo acima da taxa do IPCA", ressaltou Eulina.

De outubro para novembro, o g�s de botij�o saiu de alta de 3,27% para eleva��o de 0,81%, enquanto o g�s encanado passou de aumento de 0,46% para queda de 0,17%.

J� a gasolina aumentou 3,21% em novembro ap�s alta de 5,05% em outubro. Houve influ�ncia do repasse para as bombas do reajuste nas refinarias, mas o pre�o tamb�m teve impacto da alta no litro de etanol, que aumenta por conta dos preju�zos � safra de cana, da concorr�ncia com a produ��o de a��car e do aumento nas exporta��es de a��car.

"Ent�o voc� tem restri��o de etanol no mercado interno. Ao mesmo tempo, como o pre�o da gasolina tinha subido, voc� tem um aumento da press�o da demanda por etanol. E tem mistura de etanol na gasolina. Ou seja, tudo colaborou para que a gasolina aumentasse mais do que o reajuste concedido nas refinarias", justificou Eulina.

A gasolina contribuiu com 0,19 ponto porcentual para a infla��o de outubro e 0,13 ponto porcentual para a infla��o de novembro. O etanol contribuiu com mais 0,10 ponto porcentual para o IPCA de outubro e outros 0,08 ponto porcentual em novembro.

Em dezembro, a infla��o ter� press�es ainda do reajuste de 8,47% na taxa de �gua e esgoto em Fortaleza, em vigor a partir de 19 de dezembro, al�m da absor��o de parte dos aumentos de 16% na conta de luz no Rio de Janeiro (em vigor desde 7 de novembro) e tarifa de �nibus urbano em Fortaleza (de 14,58% no dia 7 de novembro) e Campo Grande (8,33%, em 19 de novembro).

Servi�os

Ainda segundo o IBGE, o recuo de 5,18% nas tarifas a�reas em novembro puxou a desacelera��o na infla��o de Servi�os, que saiu de 0,62% em outubro para 0,46% em novembro.

"As empresas estavam com alguns voos vazios, com capacidade ociosa, ent�o fizeram muitas promo��es em novembro", explicou Eulina.

No acumulado em 12 meses, a infla��o de Servi�os ficou em 8,34% em novembro, abaixo da taxa do IPCA para o per�odo, de 10,48%, mas em n�vel ainda resistente. "A infla��o de Servi�os se mant�m est�vel na casa dos 8%", avaliou.


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