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Estado de Minas

Abate de bovinos no Brasil deve cair 11% em 2015 ante 2014, diz Abiec


postado em 10/12/2015 12:49

S�o Paulo, 10 - O abate de bovinos no Brasil deve fechar 2015 em 22,6 milh�es de cabe�as, considerados os estabelecimentos cadastrados no Servi�o de Inspe��o Federal (SIF), estima a Associa��o Brasileira da Ind�stria Exportadora de Carne (Abiec). O volume representa uma queda de 11% na compara��o com as 25,5 milh�es de cabe�as abatidas em 2014.

Segundo o presidente da associa��o, Ant�nio Jorge Camardelli, o mercado interno foi prejudicado pela situa��o econ�mica do Pa�s, com retra��o do consumo. Em compensa��o, ele espera que o cen�rio seja mais positivo em 2016, principalmente, com o aux�lio do mercado externo, com a recupera��o das exporta��es.

Exporta��es

As exporta��es brasileiras de carne bovina devem bater um recorde em 2016, afirmou Camardelli. Segundo estimativas da entidade, o faturamento das vendas externas da prote�na deve somar US$ 7,5 bilh�es, o que representa um avan�o de 25% na compara��o com a proje��o para este ano, que � de US$ 6 bilh�es.

Para o volume, a perspectiva da associa��o � de que os embarques totalizem 1,76 milh�o de toneladas, com avan�o de 25,7% na compara��o com a expectativa de 1,4 milh�o de toneladas este ano. A Abiec aposta, principalmente, na abertura de novos mercados para impulsionar os embarques e tamb�m na recupera��o do cen�rio econ�mico de pa�ses importadores. "Este n�mero n�o � ambi��o, estamos tamb�m recuperando um pouco do que foi perdido em 2015", disse.

Segundo Camardelli, o Brasil deve conseguir a habilita��o para exportar carne in natura para os Estados Unidos no primeiro semestre do ano que vem, o que poder� gerar uma receita de US$ 102 milh�es no segundo semestre. Recentemente, o governo brasileiro anunciou a suspens�o do embargo japon�s � carne brasileira processada, com isso, o Brasil est� retomando seus embarques para o pa�s com uma expectativa de gerar uma receita de US$ 19 milh�es no pr�ximo ano.

China

A Abiec pretende investir na abertura de novos mercados, como M�xico e pa�ses da �sia. Al�m disso, h� planos de ampliar os embarques para China que, atualmente, compra apenas carne sem osso do Brasil. "O Brasil � o �nico player no mercado que pode fazer oferta com pre�o competitivo, quantidade e qualidade. Podemos ofertar qualquer tipo de corte", afirmou.

De acordo com a Abiec, as vendas brasileiras de carne bovina para a China devem registrar um faturamento de US$ 1,3 bilh�o em 2016.

Camardelli afirmou que os embarques devem ser impulsionados pela habilita��o de tr�s novas unidades em novembro deste ano e pela expectativa de outras tr�s novas plantas at� janeiro. "� um mercado de todas as carnes, ingredientes, culin�ria e gourmet. Devemos entender como � que vamos participar melhor deste cen�rio", afirmou, sobre as oportunidades que a regi�o oferece.

Ele disse ainda que, por quest�es burocr�ticas e de calend�rio, os embarques em janeiro ainda devem ser t�midos, mas que dever� haver avan�o ap�s este per�odo.

Ainda para 2016, a Abiec espera faturar US$ 230 milh�es com vendas para o Oriente M�dio, US$ 19 milh�es para o Jap�o e US$ 16 milh�es para �frica do Sul.

OIE

Os Estados de Rond�nia e Tocantins e o Distrito Federal devem receber a visita da Organiza��o Mundial da Sa�de Animal (OIE na sigla em ingl�s) em fevereiro para a habilita��o como regi�es livres da febre aftosa afirmou o diretor-executivo da Associa��o Brasileira da Ind�stria Exportadora de Carne (Abiec), Fernando Sampaio.

Segundo Sampaio, uma das principais dificuldades de se exportar para a Uni�o Europeia � a falta de �reas certificadas no Pa�s. "Temos sofrido com os filtros impostos pela Europa que restringem nossa capacidade de oferecer carne para l�", disse. "Os animais precisam estar, no m�nimo, 40 dias nas �reas livre de aftosa, 40 dias na propriedade certificada e, na hora que chega ao frigor�fico, � preciso passar por um processo de matura��o e higieniza��o."

Atualmente, s�o cerca de 1.600 propriedades habilitadas para vender para os pa�ses europeus e um dos objetivos da Abiec � ampliar este n�mero.


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