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Estado de Minas

CNI prev� queda de 2,6% do PIB em 2016, com recuo de 4,5% da ind�stria


postado em 16/12/2015 13:37

Bras�lia, 16 - A recess�o da economia brasileira vai continuar no pr�ximo ano e a ind�stria brasileira ter� uma retra��o de 4,5% em 2016. As estimativas est�o no Informe Conjuntural - Economia Brasileira, divulgado nesta quarta-feira, 16, pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). Segundo as proje��es da CNI, o PIB do ano que vem ter� uma queda de 2,6%, puxado especialmente pela queda na atividade industrial.

"Pouco se avan�ou para a constru��o de um ajuste fiscal cr�vel e permanente, aliado a mudan�as estruturais capazes de impulsionar a recupera��o da atividade econ�mica. Por isso, o cen�rio para 2016 n�o � diferente do observado em 2015", diz o estudo da CNI.

A entidade avalia ainda que o clima de instabilidade pol�tica no Pa�s adiar� as medidas necess�rias para recupera��o da confian�a dos agentes econ�micos. Esse cen�rio conturbado, de acordo com a CNI, dever� ainda marcar os primeiros meses de 2016, "indicando que a travessia em dire��o � recupera��o econ�mica dever� ser mais dif�cil e demorada".

A CNI estima que o Pa�s fechar� este ano com uma infla��o de 10,5%. "H� dois fatos preocupantes sobre a economia brasileira em 2015. O primeiro � que os principais componentes do PIB pelo lado da demanda (consumo das fam�lias) e pelo lado da oferta (servi�os) ir�o diminuir em 2015, o que n�o acontecia h� mais de uma d�cada. O segundo � o fato dos investimentos ca�rem pelo segundo ano consecutivo em magnitude superior a 10%", destaca o documento.

Para este ano, a proje��o da CNI � de uma queda de 3,3% do PIB, com uma retra��o de 6,4% do PIB industrial. O consumo das fam�lias deve encolher 3,9%, segundo a Sondagem, os investimentos ter�o queda de 15,5% e a taxa de desemprego deve chegar a 8,3% da Popula��o Economicamente Ativa (PEA). "Os n�meros efetivos do ano podem ser ainda mais negativos, com o impacto dos acontecimentos recentes", pondera a CNI.

O estudo aponta ainda que este ano foi especialmente negativo para a ind�stria. As estimativas s�o de que a participa��o do setor no PIB do Pa�s cair� para menos de 20%, a menor desde os anos 50.

Cen�rios

A CNI tra�ou dois cen�rios de m�dio prazo para o Brasil. Num primeiro, se o Pa�s prosseguir com as mudan�as em andamento, aprofundar o ajuste das contas p�blicas e avan�ar na agenda de reformas estruturais, a entidade prev� que a economia gradualmente recomponha a confian�a e eleve sua competitividade. Assim, seria poss�vel vislumbrar um novo ciclo de crescimento a partir de 2017.

No segundo cen�rio, no qual o Pa�s continuaria com dificuldade para definir e mudar o atual regime fiscal e tribut�rio e de avan�ar na agenda de competitividade, as incertezas e falta de confian�a continuariam e a economia enfrentaria um longo per�odo de estagna��o.

A avalia��o da CNI � de que a economia s� voltar� a crescer se o Pa�s adotar uma agenda baseada em tr�s eixos: medidas de estabilidade macroecon�mica, ajuste fiscal de longo prazo e melhoria do ambiente de neg�cios e da seguran�a jur�dica.


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