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Estado de Minas

Rebaixamento exige algu�m com coragem para mudar economia, diz Robson Andrade


postado em 16/12/2015 13:49

Bras�lia, 16 - O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, avaliou como esperado o rebaixamento da nota de cr�dito do Brasil pela ag�ncia de classifica��o de risco Fitch. Ele tinha acabado de dizer que contava com um novo corte durante coletiva de imprensa de fim de ano da CNI quando foi informado da decis�o da ag�ncia de tirar o selo de bom pagador do Brasil.

"J� era esperado. Temos que dizer: somos rebaixados. O que vamos fazer para corrigir isso e ser elevado de novo a um grau de investimento adequado?", questionou Andrade. Ele afirmou que o diagn�stico e as propostas j� est�o dados, por diferentes partidos: PMDB, PSD e PSDB. "Sabemos o que fazer. Precisamos de ter algu�m com coragem para fazer", afirmou. Ele defendeu medidas que sinalizem mudan�as na economia brasileira, como a reforma da Previd�ncia.

O presidente da CNI disse que a conjun��o das crises pol�tica e econ�mica leva o Brasil a uma situa��o de caos. "Do caos, tem que surgir uma luz, uma solu��o".

Levy

Um pouco antes da not�cia sobre o rebaixamento, Andrade disse que a preocupa��o do setor industrial � com quem assumir� o Minist�rio da Fazenda em uma eventual sa�da de Joaquim Levy. Andrade criticou o desempenho de Levy no cargo, mas ponderou que a culpa n�o � s� dele.

"Fico preocupado em saber quem vai assumir e com que autonomia", afirmou Andrade. "O ministro deu algumas declara��es que foram na dire��o errada. Se ele est� certo ou est� errado, n�o estou discutindo, mas se ele sair, tem que ver quem vai substituir. A grande preocupa��o que tenho � com essa possibilidade", completou.

Quando questionado se o ministro fez um bom trabalho � frente da Pasta, Andrade rebateu: "N�o tem resultado. Qual o resultado? A proposta de ter d�ficit menor neste ano n�o aconteceu, super�vit no ano que vem n�o vai acontecer. Ent�o, n�o fizemos nada. Foi um ano completamente perdido", disse.

O presidente da CNI ponderou que a culpa de 2015 ser um "ano perdido" n�o � apenas de Levy, envolve a presidente Dilma Rousseff, outros ministros e os parlamentares. "Trabalhar com C�mara e Senado neste ano est� sendo muito dif�cil", afirmou.

De acordo com ele, o mercado financeiro confia em Levy mas sabe que o ministro n�o teve apoio necess�rio para implantar o que gostaria de ter feito e, dependendo do substituto, os agentes financeiros podem concordar com a troca. "N�s n�o vimos a Fazenda dialogando, discutindo, preparando projetos, preparando propostas... A gente est� discutindo, discutindo, discutindo... Fazendo DR todo dia", ironizou.

A CNI projeta que o PIB deve cair 2,6% em 2016, com retra��o de 4,5% na ind�stria. Segundo as estimativas, o desemprego alcan�ar� 11%, o consumo das fam�lias diminuir� 3,3% e os investimentos, 12,3%.


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