Transpar�ncia e efici�ncia da economia s�o maiores legados da Lava Jato, diz Levy

Bras�lia, 18 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, 18, em caf� da manh� com jornalistas, que a transpar�ncia e a efici�ncia da economia ser�o os principais legados da Opera��o Lava Jato. Como exemplo, Levy citou iniciativas que v�o melhorar o ambiente econ�mico do Pa�s ao fim das investiga��es.

"A reestrutura��o do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), assim como o projeto sobre o novo marco para a infraestrutura, vai criando esse ambiente p�s-Lava Jato. A gente vai poder ter coisas que v�o aumentar a transpar�ncia e a efici�ncia da economia", disse.

Sobre o cen�rio econ�mico, Levy afirmou que o Pa�s tem mostrado grande resili�ncia, destacando que temos um setor financeiro estruturado e as fam�lias n�o est�o muito endividadas. "A economia tem capacidade de resposta e tem conseguido segurar o tranco", avaliou.

Congresso

Com a aprova��o do Or�amento do ano que vem contando com as receitas da CPMF, o ministro da Fazenda aproveitou a oportunidade para cobrar do Congresso celeridade para a aprova��o das medidas que incrementam a arrecada��o federal para que o or�amento possa ser executado. "Voc� n�o d� uma tarefa � algu�m sem ter os meios", destacou.

Dando como certo o tributo nas contas para o ano que vem e com o projeto ainda em tramita��o no parlamento, Levy preferiu deixar a cargo dos parlamentares as especificidades da medida. "Qual vai ser a al�quota e quando vai ser aprovada, vamos ver nos pr�ximos meses", afirmou.

O ministro classificou como uma "vit�ria do Congresso" a altera��o da meta fiscal sem abatimentos, como prop�s o governo e n�o uma vit�ria do minist�rio da Fazenda. "� importante ter meta clara e eu chamo a aten��o que um meta clara pressup�e clareza", disse.

Ao fazer um breve balan�o sobre sua a��o � frente da Fazenda em 2015, o ministro avaliou que "foi caindo a ficha de que o ajuste n�o era um capricho da presidente e sim uma necessidade do Brasil".

Levy lembrou que, no come�ou do ano, o Congresso chegou a aprovar as chamadas "pautas-bomba", que foram vetadas pela presidente Dilma. Posteriormente, o Congresso referendou a decis�o da presidente e n�o derrubou os vetos, o que aumentaria o gasto p�blico em meio ao ajuste fiscal.