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Estado de Minas

Para IBPT pa�s precisa controlar gastos mas novo ministro demonstra flexibilidade

Coordenador do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributa��o, Gilberto Amaral, diz que Nelson Barbosa sinaliza ter mais maleabilidade com as contas p�blicas, o que seria preocupante


postado em 18/12/2015 19:49 / atualizado em 18/12/2015 20:12

A condu��o de Nelson Barbosa para o Minist�rio da Fazenda pode n�o ter sido uma boa escolha da presidente Dilma Rousseff, na opini�o do coordenador de estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributa��o, Gilberto Luiz do Amaral. "A troca pelo Barbosa n�o foi a melhor medida porque o Pa�s precisa controle do gasto p�blico, e ele demonstra ter mais flexibilidade com contas p�blicas, n�o tanto quanto o ex-ministro Guido Mantega", disse.

Na opini�o de Amaral, o novo ministro da Fazenda deve enfrentar a crise econ�mica buscando a sa�da da crise pela �tica do aumento de impostos. "A vis�o dele sobre como enfrentar a crise n�o � pelo corte de gastos, mas sim pelo aumento da receita. Isso vai penalizar ainda mais setor produtivo e do consumidor", afirmou.

FGV


Para o pesquisador do Ibre/FGV Samuel Pessoa a escolha de Barbosa para suceder a Levy era esperada e ele n�o espera grandes mudan�as na economia. "A pol�tica que foi feita este ano, em grossas medidas, � a pol�tica que Barbosa faria. Levy pensou num ajuste mais profundo, que dependeria de negocia��o ampla com o Congresso, um esfor�o pol�tico muito maior do que a presidente Dilma Rousseff estava disposta a fazer", comentou.

Para ele, n�o houve um ajuste fiscal de fato este ano, com os cortes de gastos se concentrando nos investimentos. Segundo Pessoa, um lado bom da mudan�a na Fazenda � que Barbosa tem um perfil muito mais compat�vel com o resultado das urnas em 2014. "O povo n�o votou no ajuste de Levy, por isso que o ajuste n�o deu certo. Em uma sociedade complexa como a brasileira, n�o d� para fazer um ajuste desse sem negociar antes."

Pessoa n�o acredita que, com a sa�da de Levy, o governo possa voltar a praticar manobras cont�beis, como as chamadas pedaladas fiscais. "Isso n�o vai se repetir, n�o. Saiu muito caro para eles", comenta.


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