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Estado de Minas

Barbosa destaca que reforma da Previd�ncia Social � uma das prioridades

O ministro destacou o esfor�o do governo em reduzir as despesas e priorizou as obrigat�rias


postado em 21/12/2015 14:31 / atualizado em 21/12/2015 15:39

Bras�lia, 21 - Em seu primeiro contato com os investidores para minimizar a desconfian�a ap�s ser nomeado ministro da Fazenda, Nelson Barbosa reafirmou o compromisso do governo com a meta fiscal de 2016 e disse que "os recursos que ficarem faltando ser�o compensados com outras medidas". Os investidores questionaram o ministro sobre a infla��o e a situa��o fiscal do pa�s. O ministro reafirmou a necessidade de um ajuste fiscal e frisou que o Banco Central est� atuando para controlar a infla��o e que o governo est� buscando medidas com pouco impacto inflacion�rio. "Estamos focados na redu��o da infla��o", disse.

Barbosa lembrou que o governo enviou ao Congresso uma proposta de meta para 2016 com a possibilidade de abatimento, mas o Congresso n�o aprovou a medida. Mesmo assim, o ministro reiterou o compromisso. "Vamos perseguir a meta fiscal do pr�ximo ano", disse durante a teleconfer�ncia organizada pelo J.P. Morgan.

O ministro destacou o esfor�o do governo em reduzir as despesas e priorizou as obrigat�rias. Entre elas, citou a reforma da Previd�ncia Social como uma das prioridades e a reforma tribut�ria como outra. "Esperamos consolidar e terminar a proposta no in�cio de 2016", afirmou. Para o novo ministro, essa mudan�a � essencial para o equil�brio das contas p�blicas.


Esperan�oso com os projetos de infraestrutura e questionado por investidores sobre o mercado para investimentos no Brasil, Barbosa disse que o Brasil est� "pronto para colocar muitos projetos de infraestrutura". "O Brasil continua sendo um pa�s com v�rias oportunidades para investimento", afirmou. A inten��o do ministro � atrair investimentos n�o s� nacionais como tamb�m os estrangeiros.

Para ele, o objetivo inicial deve ser o de estabilizar o investimento para, posteriormente, aument�-lo. O ministro citou quatro estudos de aeroportos que ser�o concedidos � iniciativa privada: Fortaleza, Florian�polis, Porto Alegre e Salvador. "Estamos revisando nossas regras de telecomunica��es e melhorando o marco regulat�rio", afirmou.

Questionado sobre o c�mbio elevado, o ministro afirmou que o Brasil n�o possui meta para taxa de c�mbio. "Temos alguns mecanismos como os leil�es de swap para evitar o excesso de volatilidade", frisou. O novo dirigente da Fazenda disse ainda que o Banco Central continua operando com autonomia para converg�ncia da infla��o � meta. Otimista em meio � crise, Barbosa afirmou que o governo vai estabilizar a d�vida p�blica e o super�vit prim�rio ser� o necess�rio para isso.

Lembrou que o governo manter� os programas sociais e os classificou como importantes. "Criamos nova linha do Minha Casa Minha Vida reduzindo os custos fiscais do programa", disse. "Estamos fazendo programas sociais compat�veis com a situa��o fiscal", frisou.

Para o ministro, as reservas do pa�s n�o t�m de ser usadas para financiar investimentos e sim em caso de choques. Com um discurso semelhante ao de sexta-feira e � fala em entrevista exclusiva ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, no s�bado, Barbosa ressaltou que est� trabalhando para melhorar a situa��o da economia e destacou que o governo est� focado em criar condi��es para aumentar o investimento. "H� muita oportunidade no Brasil, principalmente com a taxa de c�mbio atual", disse.

Otimista, o ministro aparentou confian�a de que o Congresso Nacional ir� ajudar a equipe econ�mica e o Brasil. "Somos capazes de aprovar as reformas no Congresso", disse. Questionado sobre as dificuldades que o governo enfrentou, Barbosa reiterou que "muitas coisas foram feitas no ano corrente".

O ministro lembrou ainda que o governo fez um grande contingenciamento nas despesas em 2015, mas que o corte n�o foi suficiente para que a meta desse ano fosse cumprida conforme os planos originais.

Sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), o ministro afirmou que a institui��o tem suas pr�prias fontes de receita e que o governo mudou as condi��es de financiamento de infraestrutura do Banco. Em uma r�pida fala sobre a Petrobras, o ministro afirmou que a empresa est� trabalhando de forma aut�noma.


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