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Estado de Minas

Pre�o do carro deve subir no mesmo ritmo da infla��o


postado em 26/12/2015 12:31

S�o Paulo, 26 - Depois de terminar 2015 com a maior queda nas vendas em quase 30 anos, o mercado automotivo brasileiro se prepara para adotar uma estrat�gia arriscada em 2016: deixar o ve�culo mais caro no momento em que o consumo se retrai, o desemprego sobe e o cr�dito tende a ficar mais restrito. Embora o reajuste seja uma decis�o de cada montadora, todas as marcas passam, segundo analistas e executivos do setor, por uma forte press�o de custos.

Uma proje��o feita pela consultoria Tend�ncias aponta que os pre�os dos ve�culos novos dever�o subir em 2016 no mesmo ritmo da infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor, da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (IPC-Fipe), pondo fim a um per�odo de 10 anos em que a varia��o sempre ficou em n�vel mais baixo.

Na previs�o da consultoria, os ve�culos novos dever�o ter aumento de 5,8% em 2016, a mesma estimativa para o IPC. Para este ano, a expectativa � de que os pre�os dos carros subam 5,4%, abaixo dos 8,4% previstos para a �ndice geral. A �ltima vez em que houve queda dos ve�culos foi em 2012, de 5%. � �poca, as montadoras ainda contavam com a redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que deixou de vigorar em 31 de outubro de 2014.

Respons�vel pelo levantamento da Tend�ncias, o economista Rodrigo Baggi diz que a press�o de custos j� havia atingido as montadoras neste ano, em raz�o da forte deprecia��o do c�mbio e do aumento da energia. �O aperto nas margens j� aconteceu. Uma parte do reajuste n�o foi feito porque as montadoras n�o queriam perder volume de venda�, avalia.

A expectativa do setor � de que as vendas tenham uma queda menor no ano que vem. Segundo a Federa��o Nacional de Distribui��o de Ve�culos Automotores (Fenabrave), o volume de ve�culos novos vendidos em 2015 deve cair 27% em compara��o com 2014, para 2,53 milh�es de unidades. A retra��o esperada para 2016 � de 5%.

Para o diretor de pesquisas econ�micas da consultoria GO Associados, F�bio Silveira, o c�mbio ser� novamente o principal vil�o dos custos das fabricantes. �Tivemos uma acentuada deprecia��o do c�mbio em 2015, mas s� uma parte foi repassada ao consumidor, porque ainda havia estoque com o c�mbio mais apreciado. A outra parcela vai ser repassada no ano que vem. Ser� algo que as montadoras n�o v�o conseguir segurar, caso contr�rio, fecham o neg�cio�, diz Silveira.

Por quest�es de estrat�gia de mercado, as montadoras que lideram as vendas no Brasil evitam abrir o jogo em rela��o � pol�tica de pre�os. No entanto, admitem que a press�o de custos seguir� em 2016. �O pre�o � algo que ser� definido pela din�mica do mercado, mas existe uma forte press�o de custos�, disse o vice-presidente de rela��es institucionais da Ford, Rogelio Golfarb, em evento realizado pela montadora neste m�s. Em um congresso, dois meses antes, ele j� havia afirmado que �lucro � coisa do passado�.

Mais sens�veis ao c�mbio, as importadoras s�o mais abertas em rela��o a reajustes. A Kia Motors j� trabalha com um cen�rio de alta dos pre�os. �Comprar carro importado no Brasil hoje � como comprar d�lar a R$ 2,30, porque ningu�m repassou�, disse o presidente da empresa no Brasil, Jos� Luiz Gandini.

Para aliviar o custo da m�o de obra, algumas montadoras aderiram ao Programa de Prote��o ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redu��o das jornadas dos trabalhadores em at� 30%, com diminui��o salarial no mesmo n�vel. Entre as companhias est�o a Volkswagen, a Mercedes-Benz e a Ford. A chinesa Chery, que instalou sua f�brica no Brasil no ano passado, teve de trilhar o caminho contr�rio, realizando em 2015 dois reajustes salariais superiores � infla��o.

Segundo o vice-presidente da companhia chinesa no Brasil, Luis Curi, ser� inevit�vel realizar uma �adequa��o dos custos sofridos� em 2015. �O porcentual seguir� duas diretrizes: acompanhar os reajustes do mercado e chegar o mais perto poss�vel da incid�ncia dos aumentos que impactaram os nossos custos�, afirma. Desde que chegou ao Brasil, a montadora n�o encontrou vida f�cil. A f�brica instalada em Jacare�, no interior de S�o Paulo, tem capacidade para produzir 50 mil ve�culos por ano, mas s� dever� produzir algo pr�ximo de 5 mil. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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