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Estado de Minas

D�lar fecha o ano com alta de 48,9% e pode subir mais em 2016


postado em 31/12/2015 09:31

Londres, 31 - O d�lar fechou o �ltimo preg�o do ano em alta, numa sess�o marcada pelo volume reduzido e pela briga na forma��o da Ptax, taxa calculada pelo Banco Central que serve de refer�ncia para uma s�rie de contratos cambiais. O d�lar avan�ou 1,95% ontem, a R$ 3,9601. No m�s, a moeda norte-americana subiu 2,14% e no ano, 48,93%.

Grandes bancos internacionais apostam que o n�vel de R$ 4 para o d�lar veio para ficar. Casas como o Morgan Stanley, HSBC, Barclays e Lloyds Bank dizem que qualquer al�vio sobre a taxa de c�mbio no Brasil ser� moment�neo e, assim, o d�lar deve passar o novo ano na casa dos R$ 4. Entre os demais emergentes, h� elevada expectativa de que o yuan chin�s sofra nova desvaloriza��o ao longo dos pr�ximos 12 meses.

Em meio �s incertezas pol�ticas e econ�micas e com a firme aposta de que a recess�o continuar� em 2016, grandes bancos globais n�o veem espa�o para a recupera��o da moeda brasileira. �Esperamos que o real continue com desempenho pior que outras divisas emergentes em 2016. A corre��o j� ocorrida foi grande, mas o crescimento continua fraco com apenas um pequeno sinal de ajuste estrutural�, dizem os analistas de c�mbio do Morgan Stanley. Para a casa, o d�lar fechar� o primeiro trimestre em R$ 4,20, atingir� a m�xima de R$ 4,50 no terceiro trimestre e terminar� o ano em R$ 4,45.

O brit�nico Barclays tamb�m parece bem pessimista e cita at� a chance de monetiza��o da d�vida p�blica - situa��o em que o dinheiro novo � emitido para pagar compromissos do governo. �Os pr�mios de risco est�o prontos para subir mais diante da incerteza pol�tica e novas preocupa��es fiscais. Esperamos que o mercado precifique uma elevada probabilidade de monetiza��o conforme o crescimento continue colapsado e o governo falhe em cortar gastos com a aus�ncia de coes�o pol�tica�, diz o Barclays em an�lise sobre 2016. Por isso, a casa prev� d�lar a R$ 4,20 no fim do primeiro trimestre e a R$ 4,50 no fim de dezembro.

Os analistas do Lloyds Bank s�o um pouco menos pessimistas. Eles reconhecem que as contas externas come�am a reagir � alta do d�lar, mas o movimento � insuficiente para virar o jogo. Por isso, o banco nota que as incertezas pol�ticas, a possibilidade de uma pol�tica fiscal mais frouxa e os respingos da alta do juro nos Estados Unidos manter�o o real enfraquecido. �A deprecia��o adicional do real � necess�ria para restaurar a competitividade externa.� O Lloyds prev� c�mbio acima de R$ 4 em todo o ano, mas com taxa m�xima mais comedida, em R$ 4,15, no segundo e terceiro trimestres.

O HSBC tamb�m tem cen�rio um pouco mais ameno e acredita que o d�lar deve girar entre R$ 4,10 no primeiro trimestre e R$ 4,20 no decorrer do segundo semestre.

Entre os emergentes, outra moeda que chama aten��o � o yuan chin�s. Ap�s a inesperada deprecia��o anunciada por Pequim durante 2015, analistas acreditam que um novo movimento de desvaloriza��o controlada dever� acontecer nos pr�ximos meses diante da desacelera��o da segunda maior economia do mundo. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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