Nova York, 07 - O Banco Mundial cortou as proje��es de crescimento do Brasil. Para a institui��o, o Pa�s deve encolher 2,5% neste ano, o pior desempenho entre as principais economias mundiais, de acordo com o relat�rio "Perspectivas Econ�micas Globais", divulgado nesta quarta-feira, dia 6. A expectativa dos economistas da institui��o � de que o Pa�s s� volte a crescer em 2017, com expans�o de 1,4%.
Num grupo de 23 pa�ses apresentados no relat�rio do Banco Mundial, al�m do Brasil, s� a R�ssia deve ter contra��o na economia em 2016, de 0,7%. A previs�o � que a economia mundial tenha expans�o de 2,9%. Os pa�ses em desenvolvimento devem crescer 4,8% e a Am�rica Latina, 0,1%. A �ndia deve ser o destaque, com alta de 7,8% no Produto Interno Bruto (PIB).
As perspectivas do Banco Mundial para o Brasil s�o bem piores do que as presentes no relat�rio anterior, divulgado em junho de 2015. Naquele documento, a expectativa era de que o PIB brasileiro fosse ter alta de 1,1% este ano e de 2% em 2017. Para 2015, a aposta era de contra��o mais suave, de 1,3%, n�mero que foi revisado para 3,7%.
No novo relat�rio, foi acrescentada proje��o para 2018, ano em que o Brasil deve crescer 1,5%. Durante a reuni�o anual da institui��o junto com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) em outubro, em Lima, no Peru, os economistas do banco falaram na possibilidade de o Pa�s encolher 0,61% neste ano e 2,5% em 2015.
Os economistas do Banco Mundial mencionam v�rias vezes o Brasil ao longo das 286 p�ginas do relat�rio e citam que a situa��o piorou no Pa�s desde a divulga��o do documento de junho. O Brasil tem passado por um "severo ajuste" em meio a desafios dom�sticos e internacionais e aumento do risco pol�tico, afirma o documento.
Enquanto a economia russa teve de lidar com a forte queda do pre�o do petr�leo e san��es da Europa e Estados Unidos por causa do conflito da Ucr�nia, o Brasil tem elevada incerteza pol�tica, que contribui para manter a confian�a de empres�rios e consumidores em n�veis historicamente baixos, diz o documento. Al�m disso, o aperto na pol�tica fiscal e monet�ria, para conter a infla��o, acabaram tendo reflexo na atividade. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.