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Estado de Minas

Indicador de desemprego (ICD) avan�a 1,0% em dezembro ante novembro, revela FGV


postado em 12/01/2016 08:37

Rio, 12 - O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avan�ou 1,0% em dezembro na compara��o com o m�s anterior, para 100,0 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O resultado representa o maior n�vel desde mar�o de 2007, quando o indicador estava em 101,5 pontos, informou a Funda��o Getulio Vargas (FGV) nesta ter�a-feira, 12. Em rela��o a dezembro de 2014, o crescimento acumulado no ICD foi de 35,9%.

De acordo com a FGV, dezembro registrou a quarta alta consecutiva no ICD, movimento que refor�a a continuidade de tend�ncia de aumento do desemprego. "A alta do ICD reflete o aumento persistente do desemprego, percebido por consumidores de todas as faixas de renda familiar, com destaque para os extremos: as fam�lias de renda mais baixa e as de renda mais elevada", destacou Itaiguara Bezerra, economista do Ibre/FGV, em nota oficial.

O avan�o do ICD em dezembro teve contribui��o dos consumidores com renda mensal de at� R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 2,2%, enquanto a faixa dos que possuem renda superior a R$ 9.600,00 teve alta de 2,0%.

O ICD � constru�do a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percep��o sobre a situa��o presente do mercado de trabalho.

Indicador Antecedente

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cresceu 2,6% em dezembro ante o m�s imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal, para 70,0 pontos. No acumulado de 2015, entretanto, o indicador registrou queda de 7,9%, informou a FGV.

Com o resultado do �ltimo m�s do ano, o indicador de m�dias m�veis trimestrais reverteu a trajet�ria de queda e passa agora a sinalizar taxas menos intensas de redu��o do total de pessoal ocupado na economia ao longo dos pr�ximos meses, avaliou a funda��o.

"No caso do IAEmp, a mudan�a de tend�ncia do indicador deve ser analisada com cautela, j� que o resultado pode sinalizar uma atenua��o das taxas negativas, mas seus n�veis ainda muito baixos indicam que a fase de ajustes do mercado de trabalho brasileiro ainda est� longe de acabar", ponderou Itaiguara Bezerra em nota oficial.

Os indicadores que mais contribu�ram para o avan�o do IAEmp em dezembro foram os que mensuram o �mpeto de contrata��es na ind�stria nos tr�s meses seguintes, na Sondagem da Ind�stria, e a perspectiva dos consumidores de encontrar emprego futuro na pr�pria regi�o, na Sondagem do Consumidor.

O IAEmp � formado por uma combina��o de s�ries extra�das das Sondagens da Ind�stria, de Servi�os e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo � antecipar os rumos do mercado de trabalho brasileiro.


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