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Estado de Minas

2015 n�o foi um ano bom para o com�rcio e cen�rio continua piorando, diz IBGE


postado em 13/01/2016 12:07

Rio, 13 - O ano de 2015 n�o foi bom para o com�rcio e o cen�rio continua piorando, afirmou nesta quarta-feira, 13, a gerente da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Isabella Nunes. No bimestre outubro-novembro, o varejo registra perda de 6,7% em rela��o a igual per�odo de 2014, pior do que a queda de 5,7% verificada no terceiro trimestre de 2015.

"Ainda temos de aguardar o resultado de dezembro (para fechar o trimestre). Mas 2015 n�o foi um ano bom para o com�rcio, foi piorando e continua nessa trajet�ria", disse Isabella. Nem a alta de 1,5% nas vendas em novembro ante outubro, na s�rie com ajuste sazonal, serviu para atenuar o cen�rio negativo.

"O resultado na margem � importante, mas n�o reverte trajet�ria do com�rcio no longo prazo", afirmou a gerente. Al�m disso, o setor opera 7,0% abaixo de seu pico hist�rico atingido um ano antes, em novembro de 2014. A r�pida descida pode ser explicada pela mudan�a radical na conjuntura. "Em novembro do ano passado, a massa de renda real de sal�rio crescia 3,0% em rela��o ao ano anterior. Agora, h� uma queda de 12,2%. A situa��o � bem distante em termos de mercado de trabalho, juros e infla��o", disse Isabella.

Entre os setores, todos acentuaram o ritmo de queda no bimestre outubro-novembro, exceto os artigos farmac�uticos, que exibem alta de 0,7% no per�odo em rela��o a 2014. "A atividade farmac�utica se sustenta devido a sua natureza de comercializa��o de produtos essenciais", explicou a gerente do IBGE.

Ve�culos

O setor de ve�culos registrou um tombo de 24,5% nas vendas em novembro ante novembro de 2014, apontou o IBGE. Trata-se da maior queda desde junho de 2002 (-24,6%). Al�m disso, a atividade enfrenta 21 meses de retra��o nas vendas nesta compara��o.

Por isso, alta de 1,2% nas vendas de ve�culos em novembro ante outubro n�o causa entusiasmo, afirmou Isabella Nunes. Segundo ela, o setor acumulou queda de 11% entre os meses de agosto e outubro.

"Eleva��o de juros, redu��o na renda, tudo isso inibe o consumo desses bens, que s�o mais caros e consomem uma fatia maior dos rendimentos", disse Isabella. "O cen�rio n�o mudou."


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