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Estado de Minas

Brasileiros t�m tido estabilidade de emprego afetada e rendimento menor, diz IBGE


postado em 15/01/2016 12:07 / atualizado em 15/01/2016 12:58

Rio, 15 - A intensa redu��o no n�mero de trabalhadores com carteira assinada � um dos fatores por tr�s do aumento na procura por emprego, explicou nesta sexta-feira, o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Cimar Azeredo, No trimestre at� outubro de 2015, 1,184 milh�o de pessoas perderam o emprego formal em rela��o a igual per�odo do ano anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) Cont�nua.

"O emprego com carteira tem FGTS, plano de sa�de, uma s�rie de garantias. H� a pr�pria garantia do emprego. Mas os brasileiros t�m tido a estabilidade afetada, um rendimento menor. Diante disso, outros membros da fam�lia (antes inativos) acabam saindo para buscar emprego", explicou Azeredo.

Como resultado, o n�mero de desempregados atingiu 9,077 milh�es de pessoas, o maior n�vel j� registrado na s�rie da Pnad Cont�nua e 38,3% a mais do que entre julho e outubro de 2014. "O maior contingente de desocupados � esperado para janeiro. Esse resultado quebra a sazonalidade da s�rie", disse o coordenador.



A entrada de 2,513 milh�es de pessoas na fila da desocupa��o em um ano foi recorde e mostra que a busca por emprego tem crescido em ritmo cada vez mais intenso. "Enquanto ocorrer redu��o na carteira assinada, a tend�ncia � isso (procura por vaga) aumentar", afirmou Azeredo.

Uma das sa�das encontradas por essas pessoas � trabalhar por conta pr�pria. Em um ano, a modalidade ganhou 913 mil novos adeptos, segundo o IBGE. "Isso n�o � uma op��o. � uma falta de op��o. Ele precisa virar conta pr�pria porque est� tendo perda de renda e emprego", disse.

� por isso que a ocupa��o n�o tem tido grandes redu��es, segundo o coordenador do IBGE. No trimestre at� outubro de 2015, houve queda de 0,3% na popula��o ocupada ante igual per�odo do ano anterior (-285 mil vagas), varia��o considerada estatisticamente est�vel pelo �rg�o.

"N�o � a popula��o ocupada que est� caindo. Essas pessoas est�o se inserindo no mercado de trabalho por outros meios", frisou. Como o rendimento da pessoal que vive por conta pr�pria � menor, por�m, h� a necessidade de que outros membros da fam�lia complementem os ganhos.

No trimestre at� outubro de 2015, a taxa de desemprego atingiu 9,0%, a maior de toda a s�rie. "Foi a 10ª divulga��o de 2015 em que tivemos aumento em rela��o ao trimestre m�vel anterior. Em rela��o ao ano anterior, j� s�o 11 aumentos", disse Azeredo.

Servi�os dom�sticos

Na contram�o de diversos setores da economia, os servi�os dom�sticos continuam absorvendo novos trabalhadores. Mas n�o por motivos virtuosos. "Muitas trabalhadoras perderam a oportunidade e acabaram tendo de voltar para o servi�o dom�stico por falta de op��o", explicou Cimar Azeredo.

Na �ltima d�cada, a redu��o do contingente de trabalhadores dom�sticos diminuiu consideravelmente diante de mais oportunidades em servi�os em geral, servi�os terceirizados e no com�rcio. Agora, com esses setores demitindo, a sa�da � voltar �s origens.

Como resultado, o n�mero de empregados dom�sticos aumentou 3,3% no trimestre at� outubro de 2015 em rela��o a igual per�odo do ano anterior, o que significa 200 mil pessoas a mais. Dessas, 153 mil entraram no servi�o dom�stico em um per�odo ainda mais curto, na compara��o com o trimestre encerrado em julho de 2015. "Elas perderam oportunidade, n�o t�m mais a oferta que se tinha antes", disse o coordenador.


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