Monteiro critica inten��o do Rio de criar taxa e ampliar ICMS sobre petr�leo

Rio, 15 - Ap�s o governo do Rio anunciar que pretende ampliar a taxa��o de ICMS nas transa��es de petr�leo e cobrar uma taxa por barril produzido no Estado, o diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, avaliou que a altera��o das regras pode afetar a atratividade do mercado brasileiro. Sem citar diretamente o governo do Rio, ou a proposta de revis�o dos valores de royalties em estudo pela Ag�ncia Nacional de Petr�leo (ANP), o executivo avaliou que criar taxas "n�o ajuda em nada" a recupera��o da ind�stria.

"Para algu�m que est� no exterior e vai decidir um investimento entre um lugar com regras est�veis, tradi��o de n�o mudar regras, e outro onde o governo estadual cria regras hoje e amanh� outra, n�o tenho d�vida que o primeiro vai levar", afirmou o executivo.

Segundo ele, a companhia vai apresentar seus dados t�cnicos sobre o impacto da proposta de revis�o dos royalties cobrados pela ANP em audi�ncia p�blica. "Voc� toma uma decis�o e explora um campo por 30 anos com base na regra que tinha no momento da decis�o. Se altera a regra, afeta o plano. No meio do caminho, criar taxas, isso altera o retorno do projeto.

Transpetro

A subsidi�ria de log�stica e transportes da Petrobras, a Transpetro, foi inclu�da na lista de ativos indicados para venda pela diretoria. Segundo Monteiro, um banco foi contratado e apresentou na quinta-feira, 14, uma avalia��o sobre a empresa e sua atratividade no mercado. A inclus�o da subsidi�ria na rela��o de desinvestimentos foi citada como exemplo de ativos n�o relacionados �s cota��es internacionais de �leo que podem contribuir para a companhia alcan�ar a meta de US$ 14,4 bilh�es.

"Ontem (quinta-feira)tivemos a primeira reuni�o para o banco dizer a vis�o que tem da Transpetro. � o in�cio do processo", indicou Monteiro em entrevista coletiva. "Foi apresentado um conjunto de coisas que vamos analisar.

Segundo Monteiro, em sua vis�o a Transpetro tem dois neg�cios distintos, um referente � �rea de shipping, com as embarca��es e opera��es log�sticas relacionadas � transfer�ncia e carregamento de �leo e derivados, e outra de gest�o de dutos. O modelo para o desinvestimento da subsidi�ria, entretanto, ainda n�o foi definido.