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Estado de Minas

Petrobras derrete e arrasta a Bovespa

A��es da estatal fecham abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 2003, queda de 7,2%, e levam bolsa a recuar mais 1,64%


postado em 19/01/2016 00:12 / atualizado em 19/01/2016 07:33

Bras�lia – A queda no pre�o do barril de petr�leo no mercado internacional e rumores de que o conselho de administra��o da Petrobras decidiu fechar de vez a refinaria de Nansei, no Jap�o, fizeram as a��es da companhia ca�rem abaixo de R$ 5 ontem, acelerando as perdas da Bolsa de Valores de S�o Paulo. O Ibovespa fechou com desvaloriza��o de 1,64% aos 37.937 pontos, o oitavo recuo em 10 preg�es e o menor n�vel desde 9 de mar�o de 2009 (36.741,35 pontos). Fechou na m�nima pontua��o do dia. Na m�xima, marcou 38.633 pontos (+0,17%). No m�s, acumula perda de 12,48%.

Os pap�is preferenciais da petroleira tiveram o maior tombo do dia e despencaram 7,16%, cotados em R$ 4,80. No ano, os ativos acumulam perdas de 28,36%. As a��es ordin�rias ca�ram 6,11%, precificadas em R$ 6,30 e totalizam desvaloriza��o de 26,49% em 2016. Os valores s�o os menores para os ativos da Petrobras desde 2003. Ambas as a��es terminaram na m�nima. A PN liderou as perdas do Ibovespa e a ON ficou em terceiro lugar.


Para os especialistas, o excesso de oferta de petr�leo no mercado internacional aumenta a incerteza de que os projetos da estatal, sobretudo o custo de produ��o no pr�-sal, s�o vi�veis com o pre�o do barril t�o baixo. Outra d�vida � se haver� interesse pelos ativos que a petrol�fera brasileira precisa vender para dar continuidade ao seu plano de desinvestimento. Como o setor est� vivendo um momento de baixa cota��o, a Petrobras pode n�o conseguir negociar pre�os capazes de reduzir significativamente seu endividamento, que passa de R$ 500 bilh�es.


O desempenho negativo das a��es da petroleira puxaram o Ibovespa e devem continuar pressionando a bolsa paulista. Especialistas apostam que h� mais espa�o para queda e os pap�is da Petrobras podem chegar a R$ 3,50. Ontem, o volume negociado foi baixo, de apenas R$ 4,834 bilh�es, com investidores cautelosos por conta do feriado nos Estados Unidos.

Juros sobem de lho no Copom

No c�mbio, o d�lar teve queda de 0,29% cotado a R$ 4,034. O d�lar futuro para fevereiro recuou 0,28% a R$ 4,054. Com o feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA, a liquidez diminuiu em todos os mercados globais ontem, incluindo o de c�mbio brasileiro. O d�lar oscilou predominantemente em baixa ante o real, mas em margens estreitas, sem for�a para ajustes radicais.


No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2017 subiu 4 pontos a 15,60%, ao passo que o DI para janeiro de 2021 caiu 10 pontos a 16,46%, com a expectativa sobre a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) nesta semana. O baixo volume de neg�cios refletiu a aus�ncia de muitos investidores por causa do feriado norte-americano. De todo modo, as taxas se movimentaram a partir da afina��o das apostas para decis�o do Copom, com a ajuda do al�vio do c�mbio no caso dos contratos longos. Ao t�rmino da negocia��o regular na BM&FBovespa, o DI abril de 2016 projetava 14,720%, de 14,711% no ajuste de sexta-feira. Nos mais longos, o DI janeiro de 2018 fechou est�vel em 16,31% e o DI janeiro de 2021 caiu de 16,55% para 16,46%. Segundo operadores, o mercado ontem movimentou um ter�o do volume padr�o.


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