
A quarta revolu��o industrial, que implicar� a perda de 5 milh�es de empregos nos pr�ximos cinco anos nas principais economias mundiais, vai ser o tema principal do F�rum Econ�mico Mundial, que come�a hoje em Davos, Su��a.
Al�m da perda de 5 milh�es de empregos nos pr�ximos cinco anos em todo o mundo, a quarta revolu��o industrial provocar� "grandes perturba��es n�o s� no modelo dos neg�cios, mas tamb�m no mercado de trabalho nos pr�ximos cinco anos", indica um estudo da entidade que organiza o F�rum de Davos.
Depois da primeira revolu��o (com o aparecimento da m�quina a vapor, da segunda (eletricidade, cadeia de montagem) e da terceira (eletr�nica, rob�tica), surge a quarta revolu��o industrial que combinar� numerosos fatores como a internet dos objetos ou a "big data” para transformar a economia.
"Sem uma atua��o urgente e focada a partir de agora para gerir esta transi��o a m�dio prazo e criar uma m�o de obra com compet�ncias para o futuro, os governos v�o enfrentar desemprego crescente constante e desigualdades", alerta o presidente e fundador do F�rum de Davos, Klaus Schwab, citado num comunicado.
Esta 46ª edi��o do F�rum de Davos, que termina em 23 de janeiro, ocorre num momento em que o medo da amea�a terrorista e a falta de respostas coerentes para a crise de refugiados na Europa se juntam �s dificuldades que a economia mundial encontra para voltar a crescer e � forte desacelera��o das economias emergentes.
Apesar de ter passado quase meio s�culo desde que come�ou, a atra��o do F�rum de Davos n�o diminui, pelo contr�rio parece refor�ar-se, sobretudo tendo em conta a lista de participantes, entre os quais est�o mais de 40 chefes de Estado e de Governo de todas as regi�es do mundo.
V�rias edi��es do F�rum Econ�mico proporcionaram encontros e di�logos inesperados, que, em determinadas ocasi�es, contribu�ram para baixar tens�es entre pa�ses ou encaminh�-los para aproxima��es posteriores.
Assim, este ano, especula-se sobre eventuais encontros para ajudar a desativar crises como as atuais entre a Turquia e a R�ssia ou a do Ir� com a maioria dos pa�ses do golfo P�rsico, depois da execu��o na Ar�bia Saudita de um l�der religioso xiita.
A localidade su��a de Davos, apreciada pelos esquiadores pelas �timas infraestruturas, recebe anualmente delega��es oficiais de alto n�vel de 80 pa�ses, al�m de entre 2 mil e 3 mil empres�rios executivos e l�deres da sociedade civil, de confiss�es religiosas, da juventude e da arte.
A concentra��o de personalidades obriga os organizadores e o governo su��o a tomar medidas de seguran�a excepcionais, mas este ano prev�-se que assumam dimens�es nunca vistas at� agora porque um encontro desse tipo � visto como um objetivo para os terroristas.
Um porta-voz da organiza��o garantiu que n�o h� motivo para preocupa��o, porque a seguran�a ser� "muito boa".
Fundado em 1971, o F�rum de Davos apresenta-se como um “laborat�rio de ideias” para debater grandes temas relevantes para o mundo a curto e m�dio prazo.