
Bras�lia - O ministro do Trabalho e Previd�ncia Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira, que o resultado do Cadastro Geral de Empregado e Desempregados (Caged) de 2015 foi pior que o esperado pelo governo, por�m n�o foi suficiente para reverter as conquistas obtidas pelo trabalhador brasileiro no passado recente. "A crise n�o foi capaz de destruir as conquistas dos trabalhadores dos �ltimos anos", ponderou. Segundo ele, o governo tem trabalhado para retomar a atividade econ�mica e, por consequ�ncia, a gera��o de empregos.
Em per�odo de retra��o econ�mica e restri��o do poder de compra das fam�lias, Rossetto afirmou que h� espa�o para a expans�o do cr�dito no Pa�s, como motivador de amplia��o da demanda. Como argumento para uma poss�vel revers�o no quadro negativo do emprego, o ministro disse ainda que o ajuste do c�mbio come�a a trazer resultados positivos, que h� uma revers�o da infla��o e amplia��o de investimentos. Ele ressaltou tamb�m que o governo tem tomado medidas necess�rias para essa retomada, mesmo em meio a um ambiente internacional mais restritivo.
Em ano de forte retra��o no n�mero de vagas de emprego formal, 2015 tamb�m apresentou uma redu��o nos sal�rios dos trabalhadores. De acordo com dados do Caged, os sal�rios m�dios de admiss�o tiveram uma queda real de 1,64% no ano passado. O valor m�dio foi de R$ 1.291,86 em 2014, para R$ 1.270.74.
Rossetto avaliou que o n�mero mostra uma resist�ncia na renda do Pa�s, ao argumentar que a queda no n�mero de empregos foi muito forte no ano, com o fechamento de 1,542 milh�o de postos, ou uma redu��o de 3,74% no estoque do mercado formal de trabalho. "Mostra resist�ncia, porque preserva o poder de compra muito pr�ximo � infla��o", disse. queda dos sal�rios de admiss�o foi mais acentuada para os homens, com retra��o de 2,28%, enquanto as mulheres tiveram uma perda real de 0,34%.