
Em alta pelo terceiro dia seguido, a moeda norte-americana fechou no maior n�vel desde a cria��o do real, em 1994. O d�lar comercial encerrou esta quinta-feira vendido a R$ 4,166, com alta de R$ 0,061 (1,47%). O recorde anterior tinha sido registrado em 23 de setembro (R$ 4,146).
A moeda operou em alta durante toda a sess�o. Na m�xima do dia, por volta das 9h30, chegou a ser vendido a R$ 4,172. Nas horas seguintes, a alta desacelerou, mas a cota��o voltou a disparar depois das 16h. A divisa acumula alta de 5,5% em 2016.
O d�lar subiu no dia seguinte � decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central (Copom) de manter a taxa Selic – juros b�sicos da economia – em 14,25% ao ano. Juros menos altos deixam de atrair capitais financeiros para o pa�s, pressionando para cima a cota��o do d�lar.
O c�mbio tamb�m foi afetado por fatores externos. A Bolsa de Xangai caiu 3,23%, no menor n�vel desde dezembro de 2014. A desacelera��o da China tem afetado o mercado global, apesar de o governo do pa�s ter anunciado a inje��o de 600 bilh�es de yuans na segunda maior economia do planeta.
No ano passado, o pa�s asi�tico cresceu 6,9%, a menor expans�o dos �ltimos 25 anos. A instabilidade na economia chinesa afeta pa�ses exportadores de commodities – mat�rias-primas com cota��o internacional – como o Brasil. A redu��o da demanda por produtos como ferro e soja barateia as exporta��es brasileiras. Com menos d�lares do com�rcio internacional entrando no pa�s, a cota��o sobe.
Na Bolsa de Valores, o dia foi de leve recupera��o. O �ndice Ibovespa, da Bolsa de Valores de S�o Paulo, encerrou esta quinta-feira com alta de 0,51 aos 37.837 pontos. As a��es da Petrobras, que ontem (20), fecharam no menor n�vel em 13 anos, subiram. Os pap�is preferenciais, que d�o prefer�ncia � distribui��o de dividendos, fecharam em R$ 4,52, com alta de 1,81%. As a��es ordin�rias, que d�o direito a voto na assembleia de acionistas, encerraram em R$ 6,75, em R$ 6,33.
Com Ag�ncia Brasil