S�o Paulo, 22 - Ap�s a General Motors (GM) entrar na Justi�a com um pedido de diss�dio coletivo, o presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos e Regi�o, Ant�nio Ferreira de Barros, afirmou que a greve, iniciada na �ltima segunda-feira, 18, "segue muito forte" e que n�o cogita aceitar um valor para a Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR) menor que o pago em 2014. "Al�m disso, como a empresa quer aproveitar o embalo e demitir os trabalhadores em que est�o para voltar do lay-off, o movimento tamb�m levanta a bandeira da estabilidade no emprego", afirmou, em refer�ncia aos cerca de 600 dos 4.200 funcion�rios da unidade que estavam com contratos de trabalho suspensos h� cinco meses e retomariam �s atividades nesta semana.
Barros afirma ainda que outras montadoras da regi�o mantiveram em 2015 os valores da PLR do ano anterior e que a GM seria a �nica a tentar a redu��o. Em 2014, pelos c�lculos do sindicalista, os metal�rgicos da planta de S�o Jos� dos Campos receberam R$ 16.300, sendo R$ 13.000 referentes � PLR e R$ 3.300 ao abono salarial. Portanto, como os funcion�rios j� receberam R$ 8.500 da primeira parcela do benef�cio no ano passado, a reivindica��o da categoria para a segunda parcela � de R$ 7.750. A proposta inicial da GM era de R$ 4.250 e foi elevada para R$ 5.000, ap�s o in�cio da paralisa��o. As ofertas foram recusadas pelos trabalhadores.
Apesar da crise na economia brasileira e o mau momento do setor automotivo, o sindicato dos trabalhadores argumenta que a planta da GM no interior paulista teve faturamento de R$ 6 bilh�es em 2015 e que, nos �ltimos anos, a companhia aumentou os repasses para os acionistas.
Na pr�xima segunda-feira, 25, empresa e sindicato se reunir�o no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas e, se n�o chegarem a um acordo, a Justi�a do Trabalho pode determinar a solu��o para o impasse.
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Ap�s GM entrar na Justi�a, sindicato dos metal�rgicos mant�m greve em S�o Jos�
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