Warning: mkdir(): No space left on device in /www/wwwroot/lugardafinancas.com/zhizhutongji.php on line 51
Sem dar al�vio, infla��o em janeiro � a maior desde 2003 - Economia - Estado de Minas-lugardafinancas.com (none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sem dar al�vio, infla��o em janeiro � a maior desde 2003

IPCA-15 mostra alta de 0,92% nos pre�os no come�o do ano. Aumento foi puxado por transportes p�blicos e alimentos. Na Grande BH indicador registra estabilidade


postado em 23/01/2016 00:12

Pedro Rocha Franco



Sob influ�ncia dos reajustes de tarifas do transporte p�blico nos primeiros dias do ano e a entrada no per�odo de entressafra agr�cola de importantes produtos, o primeiro indicador inflacion�rio de 2016 fechou no maior resultado para o per�odo desde 2003. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA-15), medido no intervalo de 12 de dezembro a 14 de janeiro, variou 0,92%, segundo informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Apesar de o �ndice refletir desacelera��o frente ao resultado apurado no per�odo imediatamente anterior, no comparativo com janeiro do ano passado o indicador foi ligeiramente superior (0,89%), refletindo em alta do acumulado em 12 meses.


Na Grande BH, o indicador permaneceu no mesmo n�vel do per�odo anterior (0,79%). Entre as regi�es foi a quarta menor varia��o, o que manteve a capital mineira e cidades pr�ximas com a menor infla��o acumulada nos 12 meses anteriores. Oito dos nove grupos pesquisados tiveram infla��o superior na regi�o em rela��o a janeiro do ano passado. No comparativo com dezembro, cinco dos nove grupos tiveram acelera��o da infla��o.


No per�odo de entressafra, o grupo alimenta��o e bebidas variou 1,67% em �mbito nacional, sendo a maior alta entre os nove pesquisados. Apesar disso, em rela��o a dezembro a infla��o do grupo desacelerou. No m�s anterior, a varia��o havia sido de 2,02%. A alta de pre�os atingiu principalmente o subgrupo tub�rculos, ra�zes e legumes (14,1%). Inclusive, da lista de oito itens com alta acima de dois d�gitos seis est�o inseridos nessa categoria – inhame (12,32%), piment�o (12,33%), tomate (20,19%), cebola (15,07%), cenoura (23,94%) e repolho (19,79%). Os outros dois s�o melancia (13,56%) e peixe-castanha (12,72%).]


Aos 85 anos, a professora aposentada Ivone Matos percorre a capital mineira em busca dos melhores pre�os. Ela mora no Prado, mas pode ser vista nos sacol�es do Santa Efig�nia, Al�pio de Melo, Padre Eust�quio, Centro e tempos atr�s at� em Contagem numa ca�ada por itens mais baratos. De �nibus, ela retorna para casa com a sacola cheia. Mas deixa para tr�s os produtos que considera estarem acima do aceit�vel. “Tomate j� deixei de levar quando estava a R$ 6”, diz a senhora, antes de perceber que o quilo do produto estava a R$ 7. E cita outros exemplos de hortifruti que deixaram de frequentar as suas sacolas. “R�cula me faz muito bem, mas, dependendo do pre�o, levo couve”, diz Ivone antes de relatar os benef�cios de ambos para a sa�de.


Nem todos tem a mesma disposi��o de dona Ivone. O enfermeiro Faraide Lopes, de 66 anos, tem outra sa�da aos pre�os altos: deixar de consumi-los. “� preciso adaptar o card�pio aos pre�os. Tem que comprar o mais barato”, diz ele. A batata, por exemplo, ele optou pela mi�da por ser vendida por R$ 3, enquanto a maior custava R$ 4. Apesar de ser uma de suas frutas favoritas, ele n�o compra abacate faz um tempo. No sacol�o, o produto era vendido a R$ 10 o quilo meses atr�s. Caiu para R$ 6, mas, ainda assim, est� caro, segundo Lopes.


O segundo grupo com maior alta de pre�os � o de transportes (0,87%). Igualmente houve desacelera��o em rela��o ao m�s anterior. Segundo o IBGE, o item passagens a�reas apresentou queda de 5,79% em janeiro, mas, por outro lado, combust�veis e transporte p�blico tiveram alta. Com as altas da gasolina (1,25%) e do etanol (1,56%) no per�odo, o grupo combust�veis teve alta de 1,26%, com peso de 0,07 ponto percentual sobre a composi��o da infla��o.

Locomo��o cara O aumento dos �nibus urbanos e intermunicipais nos primeiros dias do ano em algumas das capitais brasileiras tamb�m influenciou no �ndice inflacion�rio do primeiro m�s do ano. O grupo transporte p�blico teve alta de 1,12%. Em Belo Horizonte, a tarifa subiu de R$ 3,40 para R$ 3,70, reajuste de 8,82%. No Rio de Janeiro, a alta foi de R$ 0,40, passando para R$ 3,80 a partir do �ltimo dia 2, alta de 11,76%. Em S�o Paulo, as passagens subiram de R$ 3,50 para R$ 3,80, reajuste de 8,57%. Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, tamb�m houve aumento das tarifas do transporte intermunicipal. Os bilhetes passaram de R$ 3,95 para R$ 4,45, varia��o de 12,66%.


No comparativo com dezembro, sete grupos tiveram desacelera��o inflacion�ria, mas, ainda assim, o indicador se manteve acima do apurado em janeiro do ano passado, contribuindo para aumento do percentual acumulado em 12 meses. Habita��o recuou de 0,69% para 0,57%; artigos de resid�ncia de 0,6% para 0,48%; vestu�rio de 0,73% para 0,49%; educa��o caiu de 0,32% para 0,28% e comunica��o passou de 0,87% para 0,11% no comparativo entre dezembro e janeiro. Ao todo, 71 itens tiveram resultados negativos no per�odo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)