Bras�lia, 26 - A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), negou nesta ter�a-feira, 26, os pedidos de revis�o tarif�ria extraordin�ria de oito distribuidoras de energia do grupo CPFL. As companhias alegavam descasamento de custos e receitas no ano de 2015, sobretudo com rela��o aos valores pagos pela energia da Usina de Itaipu, mas o �rg�o regulador considerou que essa diferen�a n�o justificaria um processo extraordin�rio, podendo ser coberta pelos reajustes anuais ordin�rios das empresas.
De acordo com as empresas da CPFL (Rio Grande Energia, CPFL Sul Paulista, CPFL Santa Cruz, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Leste Paulista, CPFL Mococa e CPFL Jaguari), o reajuste anual de suas tarifas no come�o de 2015 considerou uma taxa de c�mbio de R$ 2,80 para o pagamento da energia dolarizada de Itaipu, enquanto o d�lar na realidade ficou em torno de R$ 4 no fim do ano passado.
A Aneel, no entanto, apresentou c�lculos que mostram que essa diferen�a n�o amea�ou a viabilidade econ�mica e financeira dessas concess�es. Al�m disso, o �rg�o regulador destacou que a tarifa de Itaipu ter� uma queda 32% em 2016.
Al�m disso, as demais defasagens reclamadas pelas empresas, como a cobertura da Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE), poder�o ser reconhecidas no pr�ximo processo tarif�rio ordin�rio, que est� pr�ximo para a maioria dessas distribuidoras. "Ainda que haja uma defasagem financeira, o 'rem�dio' n�o seria a revis�o extraordin�ria. A Aneel tem trabalhado para diminuir essa defasagem financeira nos processos tarif�rios", avaliou o diretor-geral da ag�ncia, Romeu Rufino.
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Aneel nega pedido de revis�o tarif�ria extraordin�ria de 8 distribuidoras da CPFL
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