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Estado de Minas

Supermercados esperam 1� trimestre ainda fraco em vendas e com demiss�es

Primeiros meses do ano devam seguir na tend�ncia fraca de vendas dos �ltimos meses de 2015 e as companhias poder�o ter que dar continuidade aos movimentos de cortes de custos como os do ano passado


postado em 27/01/2016 15:37 / atualizado em 27/01/2016 16:11

O come�o de 2016 ainda ser� um per�odo de ajustes para as empresas do varejo de supermercados, segundo a Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade acredita que os primeiros meses do ano devam seguir na tend�ncia fraca de vendas dos �ltimos meses de 2015 e as companhias poder�o ter que dar continuidade aos movimentos de cortes de custos como os do ano passado, culminando em demiss�es.

O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, avalia que os tr�s primeiros meses desse ano ainda poder�o registrar um "rearranjo mais forte" nas vagas de emprego do setor, em especial os formatos de loja que est�o perdendo mais vendas, como os hipermercados. Uma parte disso pode ser ofuscada, diz, porque ainda h� expectativa de crescimento e abertura de novas lojas no chamado "atacarejo" e nas lojas de vizinhan�a.

O ano j� come�ou com as not�cias de fechamentos de loja no Walmart. No Brasil, a companhia confirmou que ocorreu o fechamento de 60 pontos de venda.

Depois de apurar um recuo real de 1,9% nas vendas do setor supermercadista em 2015 ante 2014, a Abras projetou uma expectativa de queda de 1,8% em 2016. Se confirmada a expectativa da entidade, ser� a primeira vez desde o in�cio da s�rie hist�rica, em 2001, que as vendas ter�o queda real por dois anos seguidos. A queda de 2015 foi a mais alta desde 2003, quando o setor recuou 4,29%.

A perspectiva para gera��o de emprego e abertura de novas lojas � negativa, porque a confian�a dos empres�rios do setor segue em baixa. O �ndice de Confian�a do Supermercadista, medido pela Abras, ficou em 46,2% em dezembro, mantendo-se desde o in�cio do ano em patamar inferior a 50%, o que indica pessimismo.

O varejo de supermercados ainda tende a sofrer com as perspectivas ruins para o comportamento da renda real dos consumidores, segundo avalia a Abras.

O economista da entidade, Fl�vio Tayra, considera que a possibilidade de uma continuidade da deteriora��o da taxa de desemprego deve pesar sobre o setor. "Com a queda da massa salarial e o desemprego, consideramos muito dif�cil que o setor possa ter n�meros positivos este ano", comentou.


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