S�o Paulo, 03 - O fluxo de visitantes em shoppings no Brasil caiu 2,0% em janeiro, na rela��o com mesmo m�s do ano passado, de acordo com o Indicador de Fluxo em Shopping Center (Iflux), desenvolvido pelo Ibope Intelig�ncia e o Mais Fluxo. A queda foi influenciada, principalmente, por centros de compras voltados para o p�blico popular e empreendimentos classificados como secund�rios.
Os shoppings "qualificados", que s�o aqueles que atendem majoritariamente clientes de classe AB1, tiveram eleva��o de 2,7% no fluxo de pessoas, ritmo mais fraco que o observado em igual m�s de 2015, de alta de 8,8%. Os shoppings m�dios, que atraem clientes de classe B, registraram avan�o de 0,5%, frente ao ganho de 6,1% em janeiro de 2015. J� os shoppings populares, que atendem principalmente clientes de classe B e C, perderam 3,3% em fluxo, enquanto no primeiro m�s de 2015 houve recuo de 4,1%.
"Isso responde a uma quest�o que foi repetida v�rias vezes ao Ibope no decorrer do ano passado: os shoppings de alto padr�o t�m sofrido menos com a crise do que os demais? E a resposta � que, por enquanto, sim", disse a diretora da unidade de shopping, varejo e imobili�rio do IBOPE Intelig�ncia, M�rcia Sola.
A pesquisa revelou tamb�m que a localiza��o e o posicionamento continuam sendo a chave para o sucesso dos shoppings, principalmente em momentos de crise. Prova disso s�o os empreendimentos classificados como secund�rios, ou seja, centros de compras maduros mas sem posicionamento claro no mercado, que registraram perda de fluxo muito acima da m�dia dos demais shoppings. O recuo nesse caso foi de 6,2%, baixa maior do que a perda de 1,6% no ano passado.
Os l�deres locais, que s�o shoppings maduros e com posicionamento claro na sua �rea de influ�ncia, registraram alta de 1,7%, diante uma baixa de 0,3% em janeiro do ano passado. J� os shoppings dominantes, l�deres absolutos em seus mercados e com capacidade de atrair consumidores al�m de sua �rea de influ�ncia, avan�aram 0,4%, ante uma alta de 2,4% na mesma compara��o.