S�o Paulo, 05 - A demanda por viagens a�reas na Am�rica Latina deve ser reduzida nos pr�ximos meses com o an�ncio, feito pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), de que o surto de casos de microcefalia em regi�es com registro de zika v�rus � de emerg�ncia internacional. A afirma��o foi feita na quinta-feira, 4, pela ag�ncia de classifica��o de risco Moody�s. A medida, no entanto, n�o deve ter impacto sobre o rating das empresas a�reas.
Em relat�rio, os analistas Jonathan Root, Robert Jankowitz, Cristiane Spercel e Sven Reinke, da Moody�s, avaliam que o fato do zika v�rus n�o ser transmitido pelo ar � um dos fatores que limitam o potencial de impacto negativo ao cr�dito do setor a�reo. Al�m disso, os analistas ainda destacam que a infec��o causa problemas s�rios de sa�de num n�mero relativamente pequeno de pessoas.
Outro fator que mitiga o risco �s a�reas, segundo a equipe da Moody�s, � a possibilidade de que muitos viajantes a lazer que cancelarem os voos para a Am�rica Latina escolham destinos alternativos. Finalmente, os analistas destacam que os destinos latino-americanos respondem por uma por��o relativamente pequena do total de voos das principais companhias a�reas.
"Apesar de uma queda potencial no volume de passageiros, a magnitude do decl�nio n�o ir� afetar de maneira significativa o desempenho financeiro da maioria das companhias a�reas, a ponto de pressionar o perfil de cr�dito das empresas", resumiu a ag�ncia.
Gol e Latam
Para a Moody�s, a Gol (B3, negativo) e a LATAM (Ba2, est�vel), por meio de sua subsidi�ria TAM, ser�o as mais expostas aos riscos de demanda ligados ao zika, uma vez que grandes por��es de suas respectivas redes s�o localizadas no interior da zona de impacto, especialmente no Brasil.
Segundo a Moody�s, uma poss�vel queda na demanda causada pelo zika v�rus iria agravar o cen�rio atualmente verificado no Brasil para as a�reas, com uma queda na demanda de passageiros causada pela atividade econ�mica fraca e pela desvaloriza��o do real.
A ag�ncia de rating estima que o zika n�o deve afetar o turismo durante o carnaval. No entanto, o impacto sobre outros grandes eventos em 2016 ainda � desconhecido. "O governo brasileiro espera que cerca de 350 mil pessoas visitem o Rio durante a Olimp�ada e a Paraolimp�ada, em agosto e setembro. Quanto maior for n�mero de infectados na regi�o, maior ser� a probabilidade de que a demanda de passageiros seja prejudicada", afirmou a ag�ncia. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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Surto de Zika deve reduzir viagens a�reas para a Am�rica Latina
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