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Estado de Minas

Usiminas prepara plano de inje��o de capital

Diretoria prepara proposta detalhada de solu��es para a crise da empresa, contemplando inje��o de recursos em v�rias frentes, como empr�stimo dos acionistas, e redu��o de custos


postado em 19/02/2016 07:23

Bancos deram sinal positivo para renegociar dívida da empresa nascida em Ipatinga, segundo o presidente da companhia, Rômel Erwin de Souza(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 10/1/15)
Bancos deram sinal positivo para renegociar d�vida da empresa nascida em Ipatinga, segundo o presidente da companhia, R�mel Erwin de Souza (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 10/1/15)
Vers�o detalhada de um plano de inje��o de dinheiro na Usiminas prev� novas possibilidades como o adiantamento de recursos para futuro aumento de capital na companhia mineira, acesso ao caixa de empresas ligadas a ela e apura��o de cr�ditos certos que tem a receber. As propostas e a defini��o do volume de capital vi�vel para cada uma delas ser�o apresentadas pela diretoria aos acionistas na primeira semana de mar�o, infomou ontem o presidente da Usiminas, R�mel Erwin de Souza. A despeito das desaven�as entre os principais s�cios – o conglomerado japon�s Nippon Steel & Sumitomo e o grupo �talo-argentino Ternium/Techint – a decis�o deles � de negociar uma sa�da, diante do preju�zo l�quido de R$ 1,627 bilh�o apresentado pela sider�rgica no quarto trimestre do ano passado, quase 14 vezes superior ao registrado em id�ntico per�odo de 2014, de R$ 117 milh�es.

As solu��es em estudo para a recupera��o da empresa, segundo o presidente da Usiminas, envolvem a continuidade dos programas de redu��o de custos j� implementados e est�o apoiadas na predisposi��o dos bancos credores de participar da reestrutura��o financeira. As rodadas de conversas com as institui��es financeiras come�aram em meados de 2015. A empresa tem d�vidas vencendo neste ano de R$ 1,920 bilh�o.

As medidas afastariam as press�es sobre um eventual pedido de recupera��o judicial. “Isso n�o faz parte da nossa solu��o. Seria impens�vel. Nossa responsabilidade � com a continuidade do neg�cio e temos de entender a import�ncia desta empresa para Minas Gerais e o Brasil”, afirmou R�mel Erwin, em entrevista ao Estado de Minas. A situa��o da companhia, tamb�m afetada por uma d�vida total superior a R$ 7 bilh�es, foi discutida recentemente pela diretoria em encontro com o governador de Minas, Fernando Pimentel.

A expectativa, diante da representatividade da sider�rgica na gera��o de emprego e renda no Vale do A�o mineiro e como arrecadadora de impostos para os cofres estaduais, � da ajuda institucional do Pal�cio Tiradentes tanto junto aos bancos quanto na estrat�gia que tem sido adotada pela ind�stria sider�rgica, em crise, de sensibilizar a Uni�o por medidas de prote��o de mercado do setor. Durante a apresenta��o aos analistas de bancos e corretoras dos resultados do ano passado, em que a Usiminas amargou preju�zo l�quido de R$ 3,6 bilh�es, o presidente da Usiminas procurou ressaltar a influ�ncia de efeitos extraordin�rios sobre o balan�o.

O preju�zo do quarto trimestre refletiu o chamado impairment dos ativos da companhia, a redu��o do valor cont�bil de seus ativos de minera��o (Usiminas Minera��o) e siderurgia; provis�es de despesas relacionadas �s demiss�es na usina de Cubat�o (SP) e referentes ao acordo para transporte de min�rio de ferro feito pela MRS Log�stica, concession�ria dos trilhos da extinta Rede Ferrovi�ria Federal. O lucro antes dos juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o, o chamado Ebida ajustado, ficou negativo em R$ 249,9 milh�es no quarto trimestre, em raz�o, sobretudo, da queda dos pre�os do a�o e do volume de vendas de min�rio de ferro. O presidente da Usiminas destacou que n�o fossem esses efeitos, o resultado teria sido positivo em R$ 57 milh�es, ante a gera��o negativa de caixa de R$ 65,3 milh�es no terceiro trimestre do ano passado.

Na �rea da siderurgia, a��es em busca de melhorias operacionais somaram R$ 50 milh�es ainda de outubro a dezembro de 2015. Do ponto de vista operacional, as vendas totais de produtos sider�rgicos somaram 1,2 milh�o de toneladas, representando aumento de 2,2% ante o terceiro trimestre de 2015. As vendas no mercado interno foram de 882,1 mil toneladas, aumento de 17,4% na base de compara��o trimestral, em decorr�ncia da demanda maior atendida nos segmento da constru��o civil e da distribui��o de a�o. A receita de vendas, que alcan�ou R$ 2,404 bilh�es, caiu, no entanto, 7% em rela��o ao quarto trimestre de 2014.

Fonte ligada � compannhia ouvida pelo EM destacou, ontem, que a novidade na reuni�o de quarta-feira dos representantes do bloco de controle da Usiminas e do Conselho de Administra��o foi a posi��o dos principais acionistas, em conflito, de negociar uma sa�da para a companhia. “A capitaliza��o da Usiminas � apenas um dos itens. A solu��o passa por um conjunto de medidas, inclusive a continuidade das redu��es de custos numa nova vers�o do plano de reestrutura��o da companhia que foi aprovado no ano passado pelos s�cios”, diz a fonte.


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