S�o Paulo, 19 - O diretor da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), Waldyr Barroso, ressaltou nesta sexta-feira, 19, que o pre�o baixo do petr�leo e o real desvalorizado frente ao d�lar imp�em uma equa��o dif�cil ao setor no Pa�s. De acordo com ele, o atual cen�rio desafia as empresas e requer inova��o, corte de gastos e diversifica��o.
Barroso observou que entre 2008 e 2015 os investimentos migraram dos campos terrestres para o pr�-sal, que hoje responde por 35% da produ��o nacional de petr�leo. "A ANP agora trabalha fortemente para pulverizar os investimentos e dar oportunidade a pequenas e m�dias empresas do setor", comentou o diretor em evento realizado pela C�mara de Com�rcio dos Estados Unidos (Amcham), em S�o Paulo.
De acordo com ele, a produ��o brasileira de petr�leo e g�s liquefeito natural atingiu (LGN) 2,53 milh�es de barris por dia em 2015, enquanto a de g�s chegou a 96,24 milh�es de metros c�bicos por dia. Barroso destacou que, al�m da Bacia de Santos e de Campos na camada do pr�-sal, o Pa�s tamb�m conta com outras �reas promissoras. "A Bacia de Solim�es oferece retornos interessantes, as de Sergipe e Alagoas tamb�m s�o promissoras", afirmou o diretor da ANP.
Ele reconheceu que a queda das cota��es do petr�leo de cerca de US$ 100 o barril em 2014 para algo em torno de US$ 30 o barril compromete a receita das petroleiras e provocou uma retra��o de pouco mais de 20% dos investimentos em E&P no mundo em 2014/15. "Nos acostumamos com o petr�leo em US$ 100 o barril e hoje vemos US$ 40 o barril como baixo", disse.
Ele lembrou, contudo, que oito das 12 rodadas de licita��es feitas pela ANP ocorreram em um cen�rio de pre�o inferior a US$ 80 o barril. "N�o se pode vincular pre�o do brent ao investimento porque produ��o ocorrer� anos depois", completou o diretor da ANP.
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Pre�o do petr�leo e c�mbio imp�em equa��o dif�cil ao setor, diz ANP
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