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Estado de Minas

Cobran�a extra na conta de luz acabar� em abril

Com recupera��o dos reservat�rios, governo anuncia fim da cobran�a adicional. Conta de luz deve ter redu��o de at� 6,5%


postado em 26/02/2016 06:00 / atualizado em 26/02/2016 07:27

Bras�lia – O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou ontem � noite que a conta de luz trar� a bandeira verde a partir de 1º de abril, e as tarifas de energia deixar�o de ter uma cobran�a extra, como ocorre com as bandeiras vermelha e amarela. Com isso, os consumidores ter�o uma redu��o de 6% a 6,5% na conta de luz, disse o diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Romeu Rufino. O fim da cobran�a extra na conta de luz ser� poss�vel porque o governo desligar� mais 15 usinas t�rmicas no in�cio de mar�o, o equivalente a 3 mil megawatts (MW). A decis�o foi tomada ontem, durante reuni�o extraordin�ria do Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE). Sem esses empreendimentos, ser� poss�vel poupar cerca de R$ 8 bilh�es por ano.

No in�cio de fevereiro, o governo j� havia anunciado o desligamento de sete usinas t�rmicas, com 2 mil MW, o que permitiu o acionamento da bandeira amarela a partir de mar�o e uma economia anual de R$ 2 bilh�es. Na bandeira amarela, o consumidor paga R$ 1,50 a mais a cada 100kWh de consumo. O primeiro patamar de bandeira vermelha adiciona R$ 3,00 a cada 100kWh, e o segundo, R$ 4,50. De acordo com Braga, a queda do consumo de energia, a entrada em opera��o de novas usinas e o aumento do n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas em todo o pa�s permitiram dispensar o uso das termel�tricas, que geram energia mais cara. “Neste ano, a tarifa de energia el�trica est� efetivamente em vi�s de baixa”, disse o ministro.

A partir de abril, permanecer�o ligadas as termel�tricas mais baratas, cujo custo de gera��o � inferior a R$ 211,00 por megawatt/hora (MWh). Esse grupo de usinas � respons�vel pela gera��o de 12 mil MW. Ser� a primeira vez, desde outubro de 2012, que apenas as t�rmicas mais baratas ficar�o ligadas no pa�s, e a primeira vez que ser� poss�vel acionar a bandeira verde desde a cria��o do sistema, no in�cio do ano passado.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, disse que os reservat�rios das hidrel�tricas no Sudeste/Centro-Oeste atingiram 51%. At� o in�cio de maio, quando se inicia o per�odo seco, a previs�o do �rg�o � que o n�vel fique entre 60% e 70%. Mesmo sem as t�rmicas mais caras, ser� poss�vel atravessar toda a seca e manter os reservat�rios dessas regi�es em 30%. “Isso nos d� tranquilidade para tomar essa decis�o”, disse o ministro. “Tudo que estamos fazendo � de forma planejada, estudada e prudencial, para que tenhamos posi��es firmes de redu��o de custo de energia e de tarifa.”

Quando o sistema de bandeiras foi implantado, o pa�s passava por um momento de alta no consumo e de seca, que reduziu o n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas e levou ao acionamento de todo o parque de usinas t�rmicas do pa�s. Por isso, as contas de luz come�aram a cobrar a bandeira vermelha. Quanto menos t�rmicas s�o necess�rias, mais barata fica a conta. O ministro disse que a cobran�a das bandeiras poder� voltar “se houver um desastre”. “A raz�o de termos esse regime � termos flexibilidade para administrar melhor o custo para a tarifa. Essa gest�o continua sendo feita mensalmente”, disse.


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