Pouco otimistas com vendas, supermercados reduzem encomendas de ovos de P�scoa

S�o Paulo, 29 - O menor otimismo com rela��o �s vendas fez os supermercados brasileiros reduzirem as encomendas de ovos de P�scoa em 2016, de acordo com dados da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras). Pesquisa da entidade apontou que caiu 7% o valor nominal da compra de ovos de P�scoa por parte dos varejistas junto aos fornecedores.

A queda ocorre mesmo com o pre�o m�dio dos ovos de P�scoa tendo aumentado. Em termos reais, o recuo no valor das encomendas de ovos pelos supermercados � de 12,6%.

O levantamento da Abras mostra que a expectativa dos varejistas � vender menos este ano do que no mesmo per�odo de 2015. Embora o pre�o n�o s� dos chocolates como de outros produtos t�picos da �poca estejam em alta, os supermercados esperam queda no valor nominal das vendas.

Em termos nominais, a expectativa dos supermercadistas � de uma queda de 5,3% nas vendas de P�scoa como um todo ante o ano passado. Ao mesmo tempo, a Abras calcula que houve uma varia��o m�dia de 7,8% no pre�o dos produtos, o que significa que, em termos reais, a expectativa � de queda de 12,2% nas vendas.

O pessimismo atinge uma das maiores datas para as vendas no varejo de supermercados. A Abras calcula que a P�scoa s� perde em vendas para o Natal, mas as menores encomendas refletem um cen�rio de empres�rios receosos, diz a entidade em nota.

Os pedidos do varejo s� foram maiores do que o ano passado em categorias mais baratas. Caixas de bombom, por exemplo, tiveram alta de 1,9% nas encomendas em valor nominal e as compras de chocolates em barra e tabletes tamb�m cresceram 0,5% na compara��o anual. Ainda assim, se o valor for ajustado � infla��o, ambos os produtos registrariam queda real nas encomendas.

Em termos reais, n�o s� os chocolates como todos os produtos associados � P�scoa registram queda no valor das encomendas. O bacalhau tem recuo de 9,1%, a Colomba pascal, de 5,3%. Cervejas e refrigerantes, que n�o s�o produtos sazonais, mas s�o procurados pelo consumidor no per�odo, tiveram encomendas em valores reais 4,5% e 4,3% menores que no ano passado respectivamente.