Ap�s a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central de manter a taxa b�sica de juros (Selic) em 14,25% ao ano pela quinta vez consecutiva, a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) afirmou que a decis�o do colegiado n�o surpreendeu a institui��o. "O aprofundamento da recess�o possibilitaria a redu��o da taxa, mas a infla��o persistentemente alta e distante da meta motivou a cautela do Banco Central", disse em nota.
O Copom manteve a Selic em 14,25% a.a. ap�s um placar de 6 a 2. Os diretores Sidnei Marques e Tony Volpon votaram para que a Selic subisse 0,5 ponto porcentual. Desde novembro, esses dois membros insistem para que a taxa suba a 14,75% ao ano. O voto dos dois diretores estava sendo considerado pelos analistas do mercado com um importante sinalizador dos pr�ximos passos da pol�tica de juros do BC.
Firjan
A dire��o da Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou em nota � imprensa que "era esperada" a decis�o do Banco Central em manter inalterada a taxa basic de juros. "Em uma economia em forte recess�o, a taxa de juros n�o � o instrumento adequado para que a infla��o retorne �s metas estabelecidas. Prova disso � que o n�vel de pre�os est� em ascens�o, muito acima da meta estabelecida e no maior patamar em mais de dez anos, mesmo ap�s a taxa Selic ter praticamente dobrado."
Nesse contexto, a dire��o da Firjan voltou a defender um plano fiscal de longo prazo que signifique "aumento do super�vit prim�rio, via redu��o dos gastos p�blicos de natureza corrente". Na nota � imprensa, a dire��o argumenta que "s� desta forma ser� poss�vel conter a escalada da d�vida p�blica e da infla��o, e afetar positivamente a confian�a de empresas e consumidores".
Na nota, os dirigentes da federa��o criticaram a decis�o de flexibilizar a meta fiscal para 2016. "O Brasil n�o pode mais se furtar de atacar as quest�es estruturais. Com efeito, as velhas e necess�rias reformas precisam ser postas e pr�tica, a come�ar pela reforma fiscal", escreve a dire��o da Firjan.