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Estado de Minas

Infla��o desacelera em fevereiro

IPCA fica em 0,90% em fevereiro. Apesar de crescente, indicador ficou 0,37 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro.


postado em 09/03/2016 09:31 / atualizado em 09/03/2016 12:54

Infla��o continua crescendo, por�m, em ritmo mais lento. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial da infla��o brasileira, ficou em 0,90% em fevereiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O �ndice ficou abaixo da taxa de janeiro (1,27%) em 0,37 ponto percentual (p.p.). No ano, o �ndice acumulou 2,18%, inferior aos 2,48% acumulados em igual per�odo de 2015. Os dados foram divulgados na manh� desta quarta-feira.

Segundo o levantamento, nos �ltimos doze meses o acumulado ficou em 10,36%, abaixo dos 10,71% dos doze meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2015 o IPCA foi de 1,22%. Embora a infla��o oficial no pa�s tenha desacelerado na passagem de janeiro para fevereiro, o n�vel de reajustes de pre�os continua elevado, avaliou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE. "Foi um recuo bastante significativo, ainda mais se observarmos que fevereiro � o m�s em que � apropriado o reajuste das mensalidades da educa��o", ponderou Eulina.

 

Ela observa que a alta nos pre�os continua grande. "Mas n�o significa que os pre�os ca�ram. O n�vel de reajustes nos pre�os continua alto", classificou. "Aliviou a acelera��o (na infla��o). N�o aliviou o custo de vida, que continua subindo, s� que menos do que quando a gente compara com m�s anterior", explicou a coordenadora do IBGE. "V�rias regi�es est�o acima dos 10%. Significa que o custo de vida aumentou, ainda que tenha havido desacelera��o dos pre�os de janeiro para fevereiro", disse Eulina.

 

Considerando os nove grupos de produtos e servi�os pesquisados, a maior varia��o ficou com educa��o, que atingiu 5,90%. Os n�meros refletem os reajustes praticados no in�cio do ano letivo. ï¿½ exce��o de Fortaleza, que n�o apresentou aumento em virtude de diferen�a na data de reajuste, nas demais regi�es as varia��es dos cursos regulares situaram-se entre os 3,99% da regi�o metropolitana de Recife e os 10,88% do Rio de Janeiro. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, inform�tica, etc.), a varia��o foi de 5,53%. Educa��o (5,90% e 0,27 p.p. de contribui��o), al�m de alimenta��o e bebidas (1,06% e contribui��o tamb�m de 0,27 p.p.), foram respons�veis por 60% do IPCA do m�s, ou 0,54 p.p..

Em fevereiro, os pre�os dos alimentos (1,06%) continuaram subindo, embora menos do que em janeiro (2,28%). A cenoura (23,79%) e farinha de mandioca (11,40%) s�o destaques de alta entre os alimentos. J� o tomate (-12,63%) e a batata-inglesa (-5,70%) ca�ram de pre�o.

No grupo de transportes, em que houve alta de 0,62%, as tarifas de �nibus urbanos puxaram o �ndice, com aumento de 2,61%. Nos �nibus intermunicipais, a alta foi de 2,17%. Al�m disso, houve aumento de 3,83% nas tarifas de trem, reflexo dos reajustes de 12,12% ocorrido no Rio de Janeiro e de 8,57%, em S�o Paulo. Os pre�os do etanol continuaram subindo e foram para 4,22%, enquanto a gasolina ficou em 0,55%. Por outro lado, chegando at� -15,83%, a queda nas passagens a�reas foi significativa.

A queda nas contas de energia el�trica (-2,16%) aliviou o bolso do consumidor e levou o grupo habita��o para -0,15%, sendo a principal contribui��o negativa (-0,09 p.p.). Isso se deve � diminui��o do valor da bandeira tarif�ria vermelha, que passou de R$ 4,50 para R$ 3,00 por cada 100 kilowatts-hora consumidos, a partir de 1º de fevereiro. J� na taxa de �gua e esgoto, a alta foi a 1,72%.

Nos demais grupos, os destaques foram: TV por assinatura e internet (7,86%); TV, som e inform�tica (2,80%); artigos de higiene pessoal (1,90%); conserto e manuten��o (1,90%); cigarro (1,89%); eletrodom�sticos (1,50%); plano de sa�de (1,06%); servi�os m�dicos e dent�rios (0,76%); cabeleireiro (0,70%). O cigarro (1,89%) refletiu reajustes ocorridos em determinadas marcas e regi�es, al�m de redu��o nos pre�os.

Quanto aos �ndices regionais, o maior foi o da regi�o metropolitana de Salvador (1,41%), destacando-se a alta de 2,55% nos pre�os dos alimentos. O menor foi o da regi�o metropolitana de Vit�ria (0,28%), onde os alimentos ficaram em 0,36%, bem abaixo da m�dia nacional (1,06%).

O IPCA � calculado pelo IBGE desde 1980, se refere �s fam�lias com rendimento monet�rio de 01 a 40 sal�rios m�nimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regi�es metropolitanas do pa�s, al�m dos munic�pios de Goi�nia, Campo Grande e de Bras�lia.


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