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Estado de Minas

Reajustes escolares explicam acelera��o da infla��o de Servi�os, diz IBGE


postado em 09/03/2016 13:37

Rio, 09 - A infla��o de servi�os acelerou na passagem de janeiro para fevereiro, de 0,67% para 1,05%. O resultado do �ltimo m�s voltou a ultrapassar a taxa do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,90 no per�odo. No entanto, a acelera��o foi mais impactada pelo aumento pontual nos pre�os das mensalidades escolares do que por reajustes generalizados, explicou Eulina Nunes dos Santos, Coordenadora de �ndices de Pre�os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"Os servi�os foram puxados por educa��o, que pressionou essa taxa. Se tem educa��o pesando forte, tem a passagem a�rea pesando para baixo e v�rios itens que n�o cresceram tanto e at� ca�ram no m�s", afirmou Eulina.

Em fevereiro, os cursos regulares subiram 7,43%. As passagens a�reas recuaram 15,83%. Alguns itens que aumentaram menos em rela��o a janeiro foram alimenta��o fora do domic�lio (0,64%), conserto de autom�vel (0,24%), pintura de ve�culo (0,23%), m�dico (0,66%), dentista (0,90%), cinema (0,68%) e excurs�o (0,84%).

"O conserto de autom�vel vinha aumentando porque as pessoas n�o est�o comprando autom�vel novo, elas est�o consertando o usado. Mas, neste m�s, o conserto j� diminuiu a alta para 0,24% (em janeiro, a varia��o foi de 1,77%)", exemplificou Eulina.

Alguns servi�os que tiveram at� queda de pre�os em fevereiro foram motel (-0,38%), hotel (-1,28%), aluguel de ve�culo (-0,15%) e mudan�a (-1,17%), entre outros. Em 12 meses, os servi�os acumulam alta de 7,86%, enquanto IPCA est� em 10,36%.

Monitorados

A infla��o de bens e servi�os monitorados pisou no freio na passagem de janeiro para fevereiro, saindo de 1,75% para 0,39%. O resultado do �ltimo m�s ficou abaixo da taxa do IPCA, de 0,90% no per�odo.

A desacelera��o foi provocada pela absor��o de boa parte dos reajustes de transportes praticados no in�cio do ano, mas tamb�m pela queda de 2,16% na tarifa de energia el�trica residencial, como resultado da redu��o no valor da bandeira tarif�ria vermelha, que passou de R$ 4,50 para R$ 3,00 por cada 100 quilowatts-hora consumidos, a partir de 1� de fevereiro.

"As bandeiras tarif�rias foram iniciadas em janeiro do ano passado. Neste ano, com a normaliza��o (dos custos de gera��o el�trica), esses pre�os desse pedacinho da conta v�m sendo reduzidos. Mas isso n�o significa que a conta de energia el�trica teve redu��o significativa. Os pre�os aumentaram bastante e tiveram influ�ncia forte no IPCA em 2015", afirmou Eulina. "Al�m dos reajustes anuais contratuais, tamb�m tivemos reajustes extras. Os pre�os est�o no mesmo n�vel de 2015. A energia el�trica � formada por diversos fatores, as bandeiras tarif�rias s�o s� um pedacinho do c�lculo", complementou.

Os itens que tamb�m ficaram mais baratos no m�s passado foram o g�s de botij�o (-0,57%), g�s encanado (-0,35%), �nibus interestadual (-0,10%), g�s veicular (-0,37%) e telefone fixo (-0,19%).

J� o IPCA de mar�o deve absorver os impactos dos reajustes da taxa de �gua e esgoto no Recife (de 10,69% a partir de 20 de mar�o); energia el�trica no Rio de Janeiro (de 7,15% em 15 de mar�o); e t�xi em Belo Horizonte (de 7,45% em 28 de fevereiro).

Por outro lado, a conta de luz tende a ficar mais barata. A bandeira tarif�ria ser� reduzida de vermelha para amarela, e a tarifa caiu de R$ 3,00 para R$ 1,50 por cada 100 quilowatts-hora consumidos, a partir de 1� de mar�o.

Em 12 meses, os bens e servi�os monitorados acumulam alta de 14,95%, enquanto o IPCA ficou em 10,36%.


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