Mesmo com turbul�ncia, � poss�vel aprovar medidas no Congresso, diz Barbosa

S�o Paulo, 11 - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou na tarde desta sexta-feira, 11, que � poss�vel para o governo aprovar medidas no Congresso mesmo no atual momento de turbul�ncia pol�tica. "No ano passado o Congresso sempre se disp�s a discutir. Eles t�m aprovado as coisas na dire��o apresentada pelo governo. Existem mudan�as aqui e ali, de intensidade, mas no ano passado as reformas que encaminhamos foram aprovadas e creio que o mesmo possa acontecer este ano", afirmou ap�s reuni�o com membros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

O ministro n�o respondeu � pergunta sobre mat�ria divulgada ontem pelo

Broadcast

, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. O texto, que citava fontes da equipe econ�mica, dizia que o governo estuda novos aumentos de tributos como um "plano B" no caso do Congresso n�o aprovar a volta da CPMF.

Barbosa disse que o encontro de hoje faz parte de uma s�rie de reuni�es com lideran�as pol�ticas, trabalhadores, mercado financeiro e setor empresarial, nas quais o governo apresenta sua estrat�gia de a��es econ�micas de curto e m�dio prazo.

"Estamos ouvindo sugest�es sobre onde podemos avan�ar, independentemente de leis ou mudan�as que t�m de passar pelo Congresso. Existe uma s�rie de mudan�as administrativas, de desburocratiza��o, simplifica��o, que a gente pode adotar. Vamos trabalhar nisso nas pr�ximas semanas", afirmou.

Questionado se ouviu cr�ticas, Barbosa disse que no encontro foi expressado um "anseio" por medidas que melhorem o funcionamento da economia, al�m de uma concord�ncia geral de que � preciso adotar a��es para estabilizar a atividade no curto prazo, preservando emprego e renda, e ao mesmo tempo encaminhar solu��o para os problemas estruturais, garantindo a estabilidade fiscal e o controle da infla��o.

Entre os empres�rios reunidos com Barbosa estavam representantes da Suzano Papel e Celulose, Confec��es Guararapes, M. Dias Branco, Klabin, Totvs, Natura, Embraer, Ultrapar, Odebrecht Agroindustrial e Camargo Corr�a.