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Estado de Minas

'N�o temos patamar de d�lar', diz presidente do Banco Central


postado em 22/03/2016 12:55

Bras�lia, 22 - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta ter�a-feira, 22, a parlamentares que n�o existe patamar para o d�lar e que a institui��o n�o usa o c�mbio para controlar a infla��o. Durante audi�ncia na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senador, ele disse que a for�a do d�lar contra as principais moedas, como vinha se observando, perdeu for�a.

"N�s vimos que essa for�a era muito intensa. Subiu muito em 2015, estabilizou em 2016 e come�a a perder um pouco de for�a agora", relatou. Na avalia��o dele, com as sinaliza��es do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) de que a normaliza��o da pol�tica monet�ria ser� mais suave, as tens�es cambiais se arrefeceram.

"O d�lar, como vari�vel financeira, sofre impacto de cem n�mero de vari�veis. O segredo aqui � acreditar na taxa flutuante como primeira linha de defesa. � bom deixar ajustar porque ela acaba ajustando balan�o de pagamentos. N�o temos patamar de d�lar. N�o usamos d�lar para controlar infla��o", argumentou o presidente do BC.

Tombini observou ainda que em meio a esse processo, ocorre uma din�mica de substitui��o no setor produtivo em bens de capital. "Esse � um processo duradouro e consistente de substitui��o de importa��es no setor produtivo", disse. "As empresas aqui est�o mais competitivas em fun��o do ajuste e dos pre�os em d�lar", observou.

Prote��o

O presidente do Banco Central afirmou que o objetivo das opera��es de swap � assegurar a estabilidade financeira, para evitar o descasamento cambial. Segundo ele, o mercado tem dito ultimamente que n�o precisa de tanta prote��o. Tombini ressaltou ainda que o mercado sofre com outros fatores, mas n�o de descasamento cambial.

"H� problemas corporativos, n�o estou aqui pintando um quadro cor de rosa", disse o presidente do BC, exemplificando quais vari�veis afetam o mercado brasileiro

Tombini afirmou que o Pa�s tem tr�s vezes mais reservas que swaps, fazendo com que perdas em swaps gerem tr�s vezes mais ganhos nas reservas. "Hoje conseguimos passar por flutua��es mais bruscas do c�mbio", disse.

Segundo ele, o BC fez algumas redu��es nas opera��es, mas considera o swap importante para o setor financeiro. "A percep��o de que a tend�ncia de d�lar forte no mundo arrefeceu no in�cio do ano, com a mudan�a de comunica��o do Fed", avaliou, em refer�ncia ao Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Tombini disse tamb�m que h� ideias de todo espectro poss�vel sobre uso das reservas internacionais, mas o momento � de resguardar "nosso colch�o de liquidez, esse nosso seguro". "N�o devemos mexer (nas reservas) por melhor que sejam as ideias", salientou.

Reancoragem de expectativas

O presidente do Banco Central afirmou ainda a reancoragem das expectativas para a infla��o passa pela vis�o dos agentes sobre a condi��es de vari�veis como a taxa de c�mbio. Para ele, o quadro atual vai sensibilizar agentes econ�micos a fazer revis�es nas proje��es sobre infla��o.

Tombini comentou que a expectativa � de uma redu��o da infla��o em mar�o, ressaltando que o n�vel de infla��o corrente � elevado, mas que no primeiro semestre � esperada uma queda de 2 pontos porcentuais na taxa. "Algo que parecia inating�vel, 6,5% neste ano, est� cada vez mais fact�vel", disse.

"Na medida em que isso ocorrer de forma mais consolidada teremos oportunidade de pensar no futuro em distens�o de pol�tica", avaliou o presidente do BC, destacando que, � medida que as expectativas se refluem, as proje��es do BC tamb�m acompanham essa tend�ncia.


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