A queda do indicador na passagem de fevereiro para mar�o interrompeu uma sequ�ncia de 13 meses de altas consecutivas. A despeito da melhora, o n�vel da infla��o projetada pelos consumidores ainda � o terceiro maior desde 2005, ressaltou a FGV.
"Apesar da ligeira desacelera��o das expectativas de infla��o dos consumidores, o patamar mant�m-se alto em termos hist�ricos, em torno de 11%. As proje��es realizadas pelos consumidores podem ter sido influenciadas pela observa��o da evolu��o atual da infla��o, com desacelera��o de altas em itens do grupo Habita��o, no pre�o da gasolina e em servi�os de telefonia fixa e internet, associadas a uma poss�vel desacelera��o de pre�os administrados em 2016", avaliou, em nota, a economista Viviane Seda Bittencourt, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
O Indicador de Expectativas Inflacion�rias dos Consumidores � obtido com base em informa��es coletadas no �mbito da Sondagem do Consumidor. Produzidos desde setembro de 2005, os dados vinham sendo divulgados de forma acess�ria �s an�lises sobre a evolu��o da confian�a do consumidor. Desde maio de 2014, contudo, as informa��es passaram a ser anunciadas separadamente.
A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informa��es de mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do Pa�s. Cerca de 75% destes entrevistados respondem aos quesitos relacionados �s expectativas de infla��o.