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Estado de Minas

Conta de luz em Minas deve ter redu��o neste semestre

Expectativa da Cemig � que tarifa tenha redu��o neste ano e analistas estimam queda de at� 12%. Mesmo com reajuste de 51%, lucro da empresa caiu 20,6% no ano passado


postado em 31/03/2016 06:00 / atualizado em 31/03/2016 07:16

Subestação elétrica: concessionária mineira anunciou ontem um ganho líquido de R$ 2,49 bilhões em 2015(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 21/1/10)
Subesta��o el�trica: concession�ria mineira anunciou ontem um ganho l�quido de R$ 2,49 bilh�es em 2015 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 21/1/10)

Depois do farto aumento de 51%, em m�dia, que os brasileiros pagaram durante o ano passado pela energia el�trica, a Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) trabalha, agora, num cen�rio de redu��o da conta de luz a partir de meados do ano. O diretor de Finan�as e Rela��es com Investidores da concession�ria mineira, Fabiano Maia Pereira, informou, ontem, que a empresa come�a a discutir em abril com a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) o reajuste da tarifa a que ter� direito no fim de maio. Espera-se algum al�vio tamb�m devido � troca dentro do sistema de bandeiras tarif�rias, autorizada pela Aneel na ter�a-feira, da faixa amarela pela verde, na qual n�o h� cobran�a extra em raz�o do acionamento das usinas termel�tricas mais caras.

“N�o existe hoje uma an�lise final (junto � Aneel) sobre aumento ou n�o (da tarifa). No todo deve ser reduzida a conta para o consumidor, tendo em vista as chuvas, que foram um pouco superiores � estimativa inicial do ano passado”, afirmou o diretor de Finan�as e RI da Cemig, durante a divulga��o do balan�o de 2015 da concession�ria mineira. A Cemig apurou lucro l�quido de R$ 2,492 bilh�es, representando queda de 20,6% na compara��o com 2014.

A receita l�quida consolidada, no entanto, subiu 8,9% no per�odo analisado, alcan�ando R$ 21,292 bilh�es, impulsionada justamente pelo impacto positivo, em 2015, de tr�s reajustes tarif�rios. A corre��o de 14,76% que come�ou a ser aplicada em 8 de abril de 2014 teve seu efeito integral no ano passado, quando a companhia foi autorizada a reajustar as tarifas em 7,07%, tamb�m na m�dia, em abril. Antes, contudo, entrou em vig�ncia no dia 2 de mar�o reajuste tarif�rio extraordin�rio, com impacto m�dio de 28,76%.

Em 2015, a conta de energia el�trica residencial encareceu, em m�dia, 41,85% na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, de acordo com o levantamento do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) – a infla��o oficial do pa�s – feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Analistas do setor el�trico ouvidos pelo Estado de Minas estimam reajuste m�dio neste ano entre 8% e 12% para as tarifas da Cemig. Com a renova��o do contrato de concess�es, a data do reajuste ou revis�o tarif�ria da Cemig passou de 8 de abril para 28 de maio.

Fabiano Pereira afirmou que as premissas para a corre��o da tarifa da empresa mineira ser�o definidas com a Aneel em abril. Na troca da bandeira tarif�ria amarela para a verde, a ag�ncia reguladora considerou, al�m da melhora do n�vel dos reservat�rios de �gua das usinas hidrel�tricas, recompostos pelas chuvas, o aumento de energia dispon�vel em raz�o do recuo da demanda, ante a crise da economia, e a entrada de novas usinas no sistema el�trico brasileiro.

DESINVESTIMENTO
A Cemig anunciou ainda ontem que pretende se desfazer de ativos, o chamado desinvestimento, que n�o estiverem no foco principal da empresa, gera��o, transmiss�o e distribui��o de energia. O diretor de Finan�as da concession�ria mineira n�o quis detalhar qual seriam as possibilidades estudadas, uma vez que o plano estrat�gico para 2016 ainda ser� encaminhado ao Conselho de Administra��o. “Termos o controle nas empresas em que entramos passa a ser meta para novos investimentos. Buscaremos sair dos que n�o temos controle ou cocontrole”, disse.

Entre grandes investimentos nos quais a Cemig n�o tem controle acion�rio est�o �s usinas de Santo Ant�nio e Belo Monte no Norte do pa�s. Outro destaque do balan�o apresentado ontem em confer�ncia com analistas de bancos, corretoras e investidores diz respeito � d�vida l�quida total consolidada da empresa, de R$ 11,7 bilh�es, que tem uma grande parcela concentrada em 2016 (R$ 6,3 bilh�es). Segundo o diretor de Finan�as, a maior parcela da d�vida que vencia em mar�o e abril, de um total de R$ 3 bilh�es, foi rolada para vencimentos entre 2017 e 2020.


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