Pequim, 01 - exterior atrav�s do e-commerce.
Em uma tentativa de coibir a crescente demanda dos consumidores chineses por mercadorias estrangeiras, o governo em Pequim elevou a tarifa sobre compras no varejo feitas no exterior e adotou medidas para tratar essas compras como importa��es, o que as sujeita a uma nova variedade de impostos. As mudan�as passam a valer em 8 de abril.
Segundo o Minist�rio das Finan�as, as medidas foram criadas para colocar os produtos chineses em p� de igualdade com as importa��es. Analistas da ind�stria, por outro lado, acreditam que o an�ncio tem como objetivo impulsionar a venda de produtos "made-in-China", prejudicando um pequeno, por�m crescente, segmento de mercado, o de importa��es. Empresas como a Alibaba e outras de e-commerce est�o entre as mais prejudicadas.
No ano passado, e-commerces como esses movimentaram o equivalente a 5 trilh�es de yuans, o dobro do volume de 2012, de acordo com a consultoria Analysys International.
As novas medidas podem retirar algum f�lego do mercado, mas seu efeito como um todo deve ser modesto, afirma Charle Whiteman, vice-presidente de servi�os ao cliente da MotionPoint, uma companhia de tecnologia que ajuda varejistas internacionais a sincronizar seus sites com uma variedade de idiomas e moedas. "Provavelmente n�o ser� muito bom para produtos de marca", por causa do maior custo, acrescentou.
As mudan�as no sistema tribut�rio acontecem em meio a uma desacelera��o da economia, que fez tombarem as receitas com impostos. Ap�s crescer 7,8% em 2014, a expans�o da receita com tributos desacelerou para 4,8% no ano passado. Com a medida, Pequim tenta elevar sua base de contribui��o, ao mesmo tempo em que d� apoio aos fabricantes locais. Fonte: Dow Jones Newswires.