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Estado de Minas

Fim do sinal anal�gico deixaria 15 milh�es de lares brasileiros sem acesso � TV

Migra��o para o sinal digital deve acabar em 2018; IBGE aponta que 23% das casas n�o tinham acesso � TV digital aberta ou fechada, nem � antena parab�lica, em 2014


postado em 06/04/2016 10:55 / atualizado em 06/04/2016 11:18

Muitos lares não possuem antena parabólica, televisão por assinatura ou recepção do sinal da televisão digital aberta(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 13/3/2013)
Muitos lares n�o possuem antena parab�lica, televis�o por assinatura ou recep��o do sinal da televis�o digital aberta (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 13/3/2013)

O fim da transmiss�o do sinal anal�gico de televis�o pode deixar 15,1 milh�es de domic�lios em todo o pa�s sem acesso � programa��o televisiva. Esse � o total de resid�ncias permanentes que ainda n�o possuem antena parab�lica, televis�o por assinatura ou recep��o do sinal da televis�o digital aberta.

Os dados s�o do Suplemento de Tecnologias de Informa��o e Comunica��o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) 2014, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE)."H� 15 milh�es de domic�lios que n�o t�m acesso ainda ao sinal digital. Ent�o, se o sinal anal�gico fosse desligado agora, essas pessoas ficariam sem sinal de televis�o", disse Helena Oliveira Monteiro, t�cnica da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em todo o pa�s, 65,1 milh�es de domic�lios particulares permanentes possu�am televis�o em 2014, o equivalente a 97,1% dos 67 milh�es de resid�ncias brasileiras. O total de casas com televis�o representou um aumento de 2,9% em rela��o a 2013.

Entre as resid�ncias com televis�o, 23,1% n�o tinham acesso � TV digital aberta, TV por assinatura nem antena parab�lica. Ou seja, quase um quarto dos domic�lios com televis�o n�o teria mais acesso � programa��o caso fosse desligado o sinal anal�gico. Apesar do montante expressivo, a fatia que contava exclusivamente com TV anal�gica era 5,4 pontos porcentuais maior no ano anterior: 28,5% em 2013.

O Minist�rio das Comunica��es (MC) publicou no in�cio do ano um novo cronograma de transi��o do sinal de TV anal�gico para o digital no Brasil. A portaria nº 378 estabeleceu que Bras�lia seria a �nica capital que migraria totalmente para o sinal digital em 2016. No decorrer de 2017, todas as capitais da Regi�o Sudeste (S�o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vit�ria), Goi�nia, Salvador, Recife e Fortaleza j� teriam o sinal anal�gico extinto, assim como outras cidades do estado de S�o Paulo e do Nordeste. Em 2018, a transi��o para o sinal de TV digital incluir� as capitais e principais cidades das Regi�es Sul, Centro-Oeste e Norte, al�m de todo o interior dos estados do Rio de Janeiro e de S�o Paulo. O minist�rio ainda publicar� outras portarias com a rela��o dos demais munic�pios afetados pelo fim do sinal anal�gico.

Em 2014, o total de domic�lios com televis�o digital aberta alcan�ou 39,8% das resid�ncias com aparelho de TV, um aumento de 8,6 pontos porcentuais em rela��o ao ano anterior. A TV por assinatura estava presente em 32,1% dos lares brasileiros, enquanto a antena parab�lica atendia a 38,0%, majoritariamente na �rea rural.

"Quanto maior o rendimento domiciliar per capita do domic�lio, maior a propor��o de acesso ao sinal digital da TV aberta e maior o porcentual de acesso � TV por assinatura", disse Helena.

Na faixa de renda mais alta captada pela pesquisa, a que recebe mais de cinco sal�rios m�nimos per capita, 77,3% possu�am TV por assinatura e 74,6% tinham sinal da televis�o digital aberta. J� a antena parab�lica foi mais predominante nas classes de renda mais baixas: 52,2% dos domic�lios com renda per capita at� um quarto de sal�rio m�nimo tinha antena parab�lica, contra uma fatia de 23,2% na faixa superior de renda, acima de cinco sal�rios m�nimos.

"Pode estar relacionado com o pre�o do servi�o. A parab�lica voc� compra e tem o servi�o. A TV por assinatura exige um pagamento mensal. E a TV digital aberta necessita um aparelho mais moderno, com mais tecnologia", explicou Maria Lucia Vieira, gerente da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Tela fina

A realiza��o da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, impulsionou a substitui��o de aparelhos de televis�o antigos por vers�es mais modernas, de tela fina. No per�odo de um ano, a propor��o de televis�es de tela fina no pa�s saltou 9,5 pontos porcentuais.

Em 2014, entre os 106,8 milh�es de aparelhos de TV existentes nos lares brasileiros, 47,9% eram de tela fina, ante 38,4% em 2013. J� a propor��o de aparelhos de televis�o de tubo diminuiu de 61,6% em 2013 para 52,1% em 2014.

Os dados s�o do Suplemento de Tecnologias de Informa��o e Comunica��o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) 2014, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"A gente acredita num efeito Copa. Para ter uma imagem melhor durante a Copa do Mundo, as pessoas compraram mais TVs de tela fina", confirmou Helena Oliveira Monteiro, t�cnica da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.

"Houve promo��es tamb�m de televis�o durante a Copa", complementou Maria Lucia Vieira, gerente da mesma coordena��o no IBGE.

A pesquisa trouxe ainda a maior penetra��o dos tablets. Em 2014, cerca de 16,5% dos domic�lios do pa�s tinham tablet, o equivalente a 11,1 milh�es de lares. O montante foi 5,7 pontos porcentuais maior do que o registrado em 2013 (10,8% das resid�ncias), quando a exist�ncia do equipamento foi investigada pela primeira vez pela Pnad.

As Unidades da Federa��o com as maiores propor��es de domic�lios com tablet foram Distrito Federal (30,1%), S�o Paulo (23,6%) e Rio de Janeiro (22,2%). A posse de tablet estava associada a um maior rendimento: os lares com o equipamento tinham rendimento m�dio mensal domiciliar per capita de R$ 2.213, mais que o dobro do registrado por aqueles que n�o possu�am tablet, R$ 1.049.


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